Sábado, 27 Abril 2024

Moradores cobram criação do Conselho Gestor do Parque da Gruta da Onça

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Apesar de ter assumido o compromisso de criar o Conselho Gestor do Parque da Gruta da Onça, no Centro de Vitória, o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Föeger, ainda não atendeu a demanda passados exatos oito meses da reunião da qual participou com a comunidade. Os sentimentos dos moradores são de insatisfação e incertezas. Outra demanda que não foi atendida foi o envio de uma equipe para averiguar as encostas do parque, já que a comunidade teme que aconteça deslizamentos de terra.

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O presidente da Associação de Moradores do Centro (Amacentro), Lino Feletti, afirma que tem cobrado da secretaria uma resposta, sem sucesso. De acordo com ele, a associação chegou a ser informada pela pasta de que seria criado o Conselho Gestor do Parque da Fonte Grande, no qual o da Gruta da Onça seria inserido, mas a comunidade não aprova, pois tratam-se de dois parques diferentes, devendo, cada um, ter seu próprio Conselho Gestor.

Lino destaca que cada parque tem suas particularidades quanto, por exemplo, a questões de segurança e limpeza. O próprio problema das encostas, afirma o líder comunitário, trata-se de uma particularidade do Parque da Gruta da Onça. Ele relata que já tiveram várias chuvas nesse período de espera pela visita de uma equipe para avaliar o risco do local, fazendo com que as pessoas temessem a possibilidade de deslizamento de terra.

A criação do Conselho Gestor, conforme apontado pelos moradores na reunião com Tarcísio, realizada em julho passado, pode resolver o problema da falta de diálogo com o administrador do parque, que a comunidade não sabe quem é. Na ocasião, a ausência de diálogo entre os moradores e a gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos) ficou expressa, quando o secretário relatou que foi convocada reunião para formação do Conselho Gestor, mas não houve quórum. Contudo, a comunidade disse que não havia sido informada da reunião.

Lino destaca que há moradores do entorno do parque dispostos a compor o Conselho, mas é preciso que a Secretaria de Meio Ambiente faça abertura do edital e dialogue sobre quais serão os critérios para composição. A reunião de julho passado ocorreu após dois meses de espera por parte da comunidade, que havia solicitado a abertura de diálogo por meio da Amacentro. Quando ela aconteceu, chegou a ser considerada foi positiva pela Associação de Moradores, diante dos compromissos assumidos pelo secretário.

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