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Parque de Itaúnas investiga aplicação aérea irregular de agrotóxicos pela Aracruz Celulose

Uma aplicação aérea de agrotóxicos feita de forma irregular pela Aracruz Celulose (Fibria) está sendo investigada pelo do Parque Estadual de Itaúnas, em Conceição da Barra, norte do Estado. Pelas redes sociais, os gestores do PEI estão solicitando que os atingidos – algumas pessoas chegaram a ficar molhadas pelo veneno – se apresentem para depoimentos e com fotos e vídeos.

O comunicado à população, na íntegra, diz que “Diante das denúncias de pulverização aérea da Fibria [Aracruz Celulose] sobre áreas de cultivos de alimentos, residências de agricultores familiares e comunidades tradicionais quilombolas, além das áreas de preservação permanente, solicitamos que depoimentos, fotos e vídeos sejam trazidos até a sede do parque estadual de Itaúnas, para apuração dos fato com urgência. A equipe do Parque já está mobilizada, investigando e apurando as denúncias sobre o tema. Compartilhe!”.

Moradores locais, em denúncia a este Século Diário, contam que os sobrevoos da Aracruz Celulose são constantes, a maioria sem o devido aviso prévio à população. “Tem acontecido muito. Contamina o rio, o solo, a fauna, a flora e as pessoas. E esse foi sem nenhum aviso. É um crime, não pode continuar. A nossa região tem ventos muito fortes, que espalham o veneno com muita força”, declara a arte educadora Kika Gouvea, diretora de Comunicação da Sociedade Amigos Por Itaúnas (Sapi).

Aos moradores chegou ainda a informação de que o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) foi convocado a colaborar com as investigações, pois cabe ao órgão o envio de licença para aplicação de agrotóxicos no Estado.

A reportagem entrou em contato com o escritório local de Pedro Canário, que atende a região, mas nenhuma posição oficial foi apresentada, até o fechamento desta matéria. 

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