O crime ambiental foi constatado em São José do Calçado, sul do Estado, a partir de denúncias anônimas. Na apuração, a Polícia Militar Ambiental (PMA) verificou a irregularidade na Área de Preservação Permanente (APP). A ação foi terça-feira (13).
Segundo as denúncias, a capina química também foi realizada em uma plantação de cana-de-açúcar da propriedade. A polícia registrou em boletim de ocorrência ambiental, com relatório fotográfico, que será encaminhado no plantão policial e encaminhado ao escritório do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), para que seja expedido um laudo conclusivo com parecer técnico.
Durante as diligências, os policiais apreenderam um catatau, um bigodinho e um coleiro que estavam sendo mantidos em cativeiro, além de três gaiolas e um alçapão.
Segundo o sargento José Miguel, da Polícia Ambiental, se for comprovado o uso de herbicida, o responsável sofrerá duas penalidades: uma será a detenção, que ficará a critério do juiz e multa, que deve ser aplicada por um engenheiro especializado do Idaf.
O uso de produtos químicos em Área de Preservação Permanente não é permitido pela Lei nº 9.605/98. O uso de venenos na agricultura exige prévio receituário assinado por profissional habilitado. O uso dos venenos causam danos a saúde das pessoas, além de contaminar o meio ambiente.