O projeto “Preservar florestas é cultivar água” contribuirá com a revitalização e a proteção de nascentes de água que abastecem a bacia do Rio Novo, na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata da Serra, em Vargem Alta. O projeto foi selecionado pelo Programa Voluntários da Fundação Banco do Brasil.
O programa divulgou que será realizado o plantio de 1,5 mil mudas nativas da mata atlântica. O bioma de maior diversidade do planeta, é um dos mais ameaçados no Brasil, observa. O projeto conta com a participação da ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve. “Nosso projeto é simples, mas de um alcance enorme para a vida”, afirma João Luiz Madureira Junior, da agência do Banco do Brasil de Rio Novo do Sule um dos voluntários do projeto.
O Programa Voluntariado da Fundação Banco do Brasil informa que tem como objetivo apoiar iniciativas de geração de trabalho e renda, e de cuidado ambiental, desenvolvidas por entidades do Terceiro Setor, com recurso não reembolsável da fundação e que contém com a participação de voluntários, funcionários da ativa e aposentados, do Banco do Brasil.
A ONG
A ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve, informa em seu site que as atividades do grupo começaram em 2000. Inicialmente juntava pessoas afins e visitavam a cada mês lugares simbólicos, ecológicos e de belezas cênicas na região.
Escolheram Vargem Alta, na região serrana do Espírito Santo, para iniciar o longo caminho que tinham pela frente. Depois, seguiram a estrada. Pedra Azul, em Domingos Martins, entre tantos lugares, foi visitado.
“A aventura funciona da seguinte forma: marca-se um lugar de encontro, um meio de transporte, o lugar a ser visitado e ainda o almoço. Em geral, o café da manhã é em hotel, padaria ou na comunidade visitada. O transporte varia de ônibus, van ou carro particular. E a caminhada tem apoio de guias e pessoas que já foram ao local. O almoço é o momento onde o grupo se descontrai e troca ideias, já pensando na próxima aventura. É uma ótima forma de encontrar e rever amigos e ainda fazer novas amizades, pois sempre está chegando gente nova. Fora que, leva-se renda a comunidades do interior e a gente simples do meio rural” explicam os participantes.
A organização evoluiu, até chegar à formação da ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve, com foco na preservação ambiental. Os membros assinalam que para as caminhadas “basta ter vontade e estar minimamente preparado fisicamente. Um exame médico é muito importante e uma atividade física rotineira é fundamental. Não há limite de idade. Temos crianças de três anos até pessoas como Álvaro Volpini, com mais de 80 anos . São exemplos de perseverança e atitude”, registra o site da ONG.