Nascido em 30 de agosto de 1948, Sérgio Egito era filho de um dos mestres da Maçonaria no Estado, Silvio Egito, uma das suas marcas era a timidez e o lirismo que imprimia em textos e eventuais canções, já que uma de suas paixões era o violão.
Sérgio Egito, em sua carreira jornalística, passou por O Diário, e em diferentes ocasiões esteve em A Tribuna e A Gazeta. Na Tribuna, chegou a diretor de redação, e em A Gazeta foi editor-chefe até 1997, quando passou a titular da coluna Victor Hugo, sua última função na Rede Gazeta. Também presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Estado (Sindijornalistas-ES) entre os anos de 1982 e 1985.
Foi diretor-presidente da Rádio e TV Espírito Santo durante o governo Renato Casagrande (PSB), e diretor de produção do Departamento de Imprensa Oficial (DIO) a partir de 2015, seu último cargo público. No DIO produziu a revista Cultura, em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult), que havia sido criada pelo ex-diretor do órgão Marcos Alencar.
Nos anos 1960, fez parte da famosa Turma do Britz (o proprietário Eduardo Pari homenageava os frequentadores com nome de pratos do restaurante e o sanduíche à Sérgio Egito era famoso). O grupo reunia ainda Carmélia Maria de Sousa, Milson Henriques, Ronaldo Nascimento, Marcos Alencar, Mauro Leite, Demilson Martins, Nilsinho Pimenta, Luis Alberto Martins, Marco Antonio Paru, Catita, Dutra, Grothes, Tina Torini, Antonio Aquino, e inúmeros outros intelectuais capixabas. Foi de sua autoria, por exemplo, a música classificada em 2º lugar no I Festival Capixaba de Música Popular, promovido por Marien Calixte (que era secretário de Turismo e Cultura da Prefeitura de Vitória na gestão de Setembrino Pelissari) com a canção “Saudade”, interpretada por Virginia Klinger. A letra:
“Cai a tarde tão sozinha
Vem depressa, não demore
Já não suporto um só momento
Vem, amor, a casa é sua