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Armandinho será notificado na prisão sobre cassação de seu mandato

Vereador de Vitória está preso desde dezembro por ordem do STF, acusado de participação em atos antidemocráticos

O vereador Armandinho Fontoura (Podemos) será notificado, presencialmente, no processo de cassação do seu mandato, no Complexo Prisional de Viana, onde se encontra preso desde 15 de dezembro de 2022 e afastado de suas funções, segundo determinação da Corregedoria-Geral da Câmara de Vitória, que se reuniu novamente nesta terça-feira (18). A decisão ainda fixou para o próximo dia 25, às 14 horas, o depoimento de Sandro Luiz da Rocha, autor da representação que pede a cassação do mandato do vereador. 

Ele deverá esclarecer o motivo que o levou a negar a autoria da denúncia, no último dia 5, ao comparecer à sessão da Câmara de Vereadores, segundo o corregedor-geral, Leonardo Monjardim (Patriota), que comentou para Século Diário que a denúncia na Câmara contra Armandinho, acusado por envolvimento em atos antidemocráticos, está cercada de polêmica.

O autor da denúncia contra Armandinho, na reunião do dia 5, mudou a versão duas vezes. Negou ter assinado o documento e, em seguida, afirmou ter assinado “pela metade”, acreditando ser um pedido de audiência pública. “Vamos apurar todas essas controvérsias”, garantiu Monjardim.

Os desdobramentos já atingem o suplente que assumiu a vaga, vereador Chico Hosken (Podemos). No dia 12, o cantor Neno Bahia (Podemos) protocolou uma representação por quebra de decoro na Câmara de Vitória contra Hosken, apontando que ele teria participado de uma manobra para cassar o mandato de Armandinho. Essa denúncia poderá ser lida na sessão da Câmara desta quarta-feira (19).

Armandinho foi preso por ordem do STF acusado de participação de um grupo de milícia digital, divulgação de notícias falsas (fake news) e ataque às instituições e ministros do STF. Por conta da prisão, deixou de assumir a presidência da Câmara e foi afastado do cargo, sem receber salários.

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