Prefeito manteve, durante toda campanha, ampla vantagem em relação a Ramalho
O prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos), votou às 9h10 neste domingo (6), na Escola Senador João de Medeiros Calmon, no bairro Praia das Gaivotas. Ele estava acompanhado de sua esposa, Andressa Barcelos, e dos dois filhos, Pedro e Arnaldo Neto.
Arnaldinho fez questão de cumprimentar eleitores em sua zona eleitoral e aguardou alguns minutos na fila. Depois dele, Pedro, de 17 anos, votou pela primeira vez em eleição.
O prefeito, que tem como vice Cael Linhalis, do PSB, partido do governador Renato Casagrande, se manteve durante toda a campanha muito à frente nas pesquisas. O levantamento mais recente, publicado nesse sábado (5), véspera do pleito, reafirmou essa posição. O Ipec, divulgado pela Rede Gazeta, marcou 77% dos votos válidos a favor do prefeito, contra 21% do Coronel Ramalho (PL), seu principal adversário.
Um dos palanques prioritários de Casagrande, Arnaldinho conseguiu formar uma frente ampla com 13 partidos – Podemos, PSB, PP, Republicanos, PDT, MDB, PRD, DC, Novo, PMB, Agir, União e PSD.
Em vídeo divulgado na noite desse sábado, o prefeito agradeceu aos moradores da Vila Velha e exaltou frases como: “estamos no caminho certo” e “o sonho continua muito vivo”.
‘Confiança’
Coronel Ramalho votou pouco depois, às 9h30, na Faculdade Novo Milênio, acompanhado de sua esposa, Valéria Ramalho, e de sua vice, Laryssa Rodrigues Pereira (PL).
Apesar da distância dos números divulgados até agora, ele manifestou “confiança em avançar para o segundo turno”, e destacou o apoio recebido ao longo do processo eleitoral.
Ramalho destacou, ainda, “seu compromisso com as principais demandas da população, como saúde, segurança e educação, por uma Vila Velha de verdade!”.
A pesquisa Ipec desse sábado mostra um crescimento do candidato do PL, mas ainda insuficiente para garantir o segundo turno, considerando a soma de todos concorrentes. João Batista Babá (PT) tem apenas 2%; Maurício Gorza (PSDB) e Nicolas Trancho (Psol) não pontuaram; e Gabriel Ruy (Mobiliza) não foi citado pelos entrevistados.