Sessão contou com a participação de presidentes de outros poderes, à exceção do governador do Estado
A exceção ficou por conta do governador Renato Casagrande (PSB), pré-candidato à reeleição, que foi representado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Davi Diniz. Em discurso, ele agradeceu o empenho dos deputados na aprovação dos projetos do governo: “Todos os projetos que visavam melhorias para a população foram aprovados. Que essa Casa continue sendo efetivamente a casa do povo, aberta à sociedade e que atende aos anseios da população”, disse.
O ato é referente à instalação da 4ª sessão legislativa ordinária, que compreende o período que vai dessa quarta até 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, e marca o fim do recesso parlamentar, reiniciando as sessões ordinárias e reuniões de comissões a partir da próxima segunda-feira (7). Estiveram presentes os presidentes do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES), Rodrigo Chamoun, e do Ministério Público Estadual, Luciana Andrade, que destacaram “a independência e harmonia entre os poderes e a união de forças para a resolução dos problemas que afetam a população”.
Segundo o deputado Erick Musso, as regras a fim de evitar o abuso do uso da máquina pública serão divulgadas no momento certo. “Que a gente possa atuar aqui com os nossos mandatos em favor dos capixabas”, ressaltou, e lembrou que a eleição deste ano será a terceira em que ele atua como presidente da Assembleia.
Erick Musso é o único pré-candidato já lançado à sucessão do governador Renato Casagrande. A decisão ocorreu em 13 de dezembro de 2021, no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, em coletiva de imprensa do presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, que classificou o ato como “um movimento de centro-direita” para as eleições de 2022.
Na ocasião, os republicanos deixaram sem respostas as perguntas sobre alianças em nível nacional, considerando o apoio do partido, braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, do empresário da fé Edir Macedo, ao presidente Jair Bolsonaro, que os colocaria em campos opostos a Renato Casagrande em um eventual segundo turno. Atualmente, essa relação passa por alterações, com o distanciamento de Edir Macedo de Bolsonaro.