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Assembleia só define comando da Comissão de Direitos Humanos no dia 27

A deputada Camila Valadão, com uma trajetória em defesa dos direitos humanos,  reivindica o comando da comissão

Suellen Suzano

Ganha corpo nas redes sociais, entre a militância progressista, o nome da deputada estadual Camila Valadão (Psol) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, a única das comissões permanentes que ainda não foi formada. Camila concorre com o Capitão Assumção (PL), do bloco da extrema direita, que também manifestou a pretensão de ocupar o cargo.

A movimentação em torno do nome de Camila nas redes, no entanto, pouco conta nas conversas e articulações políticas, considerando, também, os blocos partidários no Legislativo. O assunto somente será definido pelos deputados no próximo dia 27, em decorrência das alterações nos horários de funcionamento da Assembleia, que ficará fechada nesta segunda (20) e também na terça-feira, retomando o funcionamento normal, das 7 às 19 horas, na quinta-feira (23).

“Temos convicção que o nosso mandato possui todas as condições de contribuir no avanço das garantias e nas políticas no âmbito dos direitos humanos do Estado”, escreveu Camila em rede social.

A parlamentar acrescenta que a sua “trajetória e compromisso com os direitos individuais e coletivos e as defesas em prol das minorias e setores discriminados nos qualificam para presidir essa importante Comissão da Ales [Assembleia Legislativa]”.

A representante do Psol desenvolve uma atuação política desde o Centro Acadêmico de Serviço Social e no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e, até 2022, como vereadora de Vitória.

Ao contrário da representante do Psol, o Capitão Assumção se fez conhecido pela defesa de movimentos considerados ofensivos aos direitos humanos, na linha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem é seguidor. Por participar de atos antidemocráticos, foi alvo de operação da Polícia Federal, em dezembro de 2022, sendo obriga a usar tornozeleira eletrônica.

No seu mandato anterior, Assumção chegou s exibir uma arma de fogo na tribuna da Assembleia e a oferecer uma recompensa de R$ 10 mil a quem matasse uma pessoa acusada de homicídio, crime ocorrido em Cariacica.

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