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​​Audiência pública na Assembleia debate déficit de pessoal na Polícia Civil

Diretora do Sindiperito Nathalia Dalvi vai apresentar dados sobre a situação precária do setor 

O déficit de pessoal na Polícia Civil é o tema de audiência pública que será realizada nesta segunda-feira (13) na Comissão de Segurança Pública e Combate à Organização Criminosa da Assembleia Legislativa. Os dados serão apresentados por diretores do Sindicato dos Peritos Oficiais no Espírito Santo (Sindiperitos-ES), com destaque para os concursados ainda não nomeados para seus respectivos cargos.

“Estamos pleiteando a nomeação, tendo em vista o déficit histórico de efetivo”, informa documento da comissão que representará o Sindicato dos Peritos. A abordagem do tema será feita pela diretora da entidade Nathalia Dalvi e o candidato ao cargo de perito criminal, Norberto Louvem.

Como ocorre com outras categorias profissionais do quadro da Polícia Civil, a carência de peritos prejudica o andamento dos serviços prestados à população. “A região sul, que compreende 21 municípios, possui apenas oito peritos que se dividem entre funções administrativas, comparecimento aos locais dos crimes, plantões e postos de identificação”.

Segundo o Sindiperitos, “a demora na expedição de documento de identidade, na entrega de um laudo de um carro adulterado ou roubado, liberação de um corpo para o Departamento Médico Legal (DML/SML), dentre outros problemas, se dá por falta de efetivo”.

No último levantamento, foi constatado prejuízos na persecução penal, produção de provas e na investigação de crimes.


Críticas
As medidas adotadas pelo governo do Estado na área de segurança pública, aprovadas em agosto pelos deputados estaduais, vêm merecendo críticas por parte das entidades representativas dos servidores. Os delegados de Polícia reclamam da Indenização de Escala Suplementar Operacional (Iseo) e da criação da Central de Teleflagrantes. Pleiteiam um valor maior do que os R$ 436 estabelecidos nas novas regras e apontam que, depois dos descontos, a gratificação dá menos da metade da hora extra normal.

As mudanças fazem parte do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, que atinge, principalmente, a Polícia Militar. Foi autorizado um novo concurso público para preenchimento de 671 vagas, sendo 560 praças combatentes; 20 oficiais médicos; 20 oficiais dentistas; cinco oficiais farmacêuticos/bioquímicos; dois oficiais médicos veterinários; 10 oficiais enfermeiros; 30 praças especialistas da saúde; dois oficiais músicos e 22 praças músicos.

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