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Câmara de Vitória segue dividida para a eleição de outubro

O plenário da Câmara de Vitória deve chegar ao período eleitoral bem dividido em relação à eleição majoritária. O prefeito Luciano Rezende (PPS) que iniciou a gestão com pouca resistência na Casa, agora já tem um preocupante grupo de oposição, que tem endurecido o discurso contra a sua gestão. 
 
O grupo conta com seis vereadores que abertamente estão insatisfeitos com o Executivo e têm subido o tom na tribuna da Casa. Fazem parte do coro dos insatisfeitos: os vereadores do PT, Reinaldo Bolão e Marcelão Freitas; Serjão Magalhães (PTB), Zezito Maio (PMDB), Max da Mata (PDT) e Wanderson Marinho (PSC). 
 
O prefeito tem como aliados os três vereadores de seu partido: Fabrício Gandini, Vinícius Simões e Luiz Emanuel, que deixou a Secretaria de Meio Ambiente e retornou à Casa na semana passada, além do presidente da Mesa Diretora, Namy Chequer (PCdoB), como Namy não vota, o prefeito tem que contar mesmo com a tentativa de articulação de seus correligionários. 
 
Há ainda aqueles vereadores que, por circunstâncias partidárias, terão que tomar uma posição no período eleitoral, que não combina com a postura em plenário. O vereador Davi Esmael, por exemplo, vem se tornando um crítico cada vez mais agudo do prefeito, mas o seu partido, PSB, estará no palanque de Rezende, o que prende o vereador ao grupo do prefeito. 
 
Por outro lado, o líder do governo na Câmara, Rogerinho Pinheiro, poderá ter de se afastar do prefeito, já que o PHS, agora sob o controle do deputado federal Jorge Silva, tem influência do governador Paulo Hartung (PMDB), que trabalha pela derrota de Luciano.
 
Outro aliado que estaria desembarcando é Devanir Ferreira (PRB), que já estaria com o pé no palanque do Solidariedade. O partido terá como candidato o deputado estadual Amaro Neto. 
 
No meio dessa discussão, dois vereadores estariam flutuantes: Luizinho Coutinho (SD) e Neuzinha Oliveira (PSDB), que terá como candidato majoritário Luiz Paulo Vellozo Lucas, no palanque tucano. Eles não assumem uma postura nem oposicionista nem governista, e devem se posicionar somente quando a campanha começar de fato.

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