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​Candidato a prefeito de Cariacica é preso por fazer boca de urna

Em Cachoeiro, candidato a vice também foi preso. TRE informou oito ocorrências até agora pelo mesmo crime eleitoral

Pastor da Assembleia de Deus e estreante na política, Ivan Bastos, candidato do MDB à Prefeitura de Cariacica, é um dos oito detidos na manhã deste domingo (15) por fazer boca de urna, prática proibida pela Justiça Eleitoral, que levou à prisão, também, o candidato a vice-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Osmar da Silva (Solidariedade), na chapa de Fabricio do Zumbi (PDT). As autoridades registraram ainda uma detenção por porte de arma de fogo. As ocorrências, porém, não afetaram o andamento da votação.  

O balanço foi feito na primeira coletiva de imprensa promovida pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), Samuel Meira Brasil Júnior, para avaliar as eleições municipais, que transcorrem sem incidentes significativos. A coletiva teve a participação do representante da Polícia Federal no Estado, Dr. Rabello, e do secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Ramalho.

A prisão de Ivan Bastos ocorreu no bairro Rosa da Penha, durante uma operação da Força Nacional de Segurança Pública. O candidato levava material de propaganda eleitoral em um carro, caracterizando o chamado crime de boca de urna, cometido com a distribuição de “santinhos” e outras peças nas proximidades de locais de votação. Nestes casos, depois da formalização da ocorrência na delegacia de polícia, os detidos são liberados.

Nas redes sociais, a assessoria do Candidato justificou a prisão como “um mal entendido” e negou a boca de urna. “Votou pela manhã e foi no açougue, infelizmente, como ainda tinha adesivo no seu carro, foi mal interpretado”, alegou. 


A Polícia Federal realizou a operação Voo da Madrugada, a fim de coibir a distribuição de propaganda eleitoral. O trabalho é complementar ao executado pela Secretraria de Segurança Pública, com a participação de 6,6 mil profissionais das polícia Civil e Miliar e do Corpo de Bombeiro, segundo Alexandre Ramalho.

A legislação eleitoral permite que até a véspera da eleição os candidatos distribuam material de campanha. No dia da eleição, porém, é ilegal. Além de politicamente incorreta, é ecologicamente repudiada e configura crime de propaganda eleitoral irregular.

As eleições transcorrem tranquilas, segundo o presidente do TRE-ES, nos 7,7 mil locais de votação em todo o Estado. Foram identificadas 40 ocorrências pela manhã, 13 das quais foi necessária a substituição de urnas eleitorais, com a situação já totalmente normalizada. “O Tribunal trem 1.200 urnas de contingência para atender a todo o Estado”, ressaltou Meira Brasil Júnior.

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