Pendências de Thiago Bernardo, que tem Marianna na vice, foram consideradas “irregularidades formais”
As atas da convenção foram transmitidas no dia 5 deste mês para o sistema de candidaturas (CANDex), dois dias após o evento, portanto, fora do prazo máximo de 24 horas. Outro ponto questionado, corrigido por meio de retificação e avaliado como “sanável”, foi a ausência do presidente do diretório municipal do Podemos, Artus Couto Ferreira, como subscritor do pedido de registro, junto com o presidente do União, Julio Eduardo Sá de Carvalho.
“Conforme o entendimento do TRE-ES [Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo], constatada a ausência de irregularidade grave ou fraude, não há razão para indeferir o DRAP [Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários]”, decidiu a juíza da 4º Zona Eleitoral, Graciene Pereira Pinto.
O problema nas atas da convenção havia deixado o mercado local em alerta, devido ao risco de atingir, também, as candidaturas dos dois partidos à Câmara de Vereadores, que somam 14 nomes. O Podemos tem seis candidatos: Artur Eletricista, Jéssica Pinheiro, Naldo da Gironda, Rondinelly Moulin, Thais Ferraz e Valdecy Mototaxi; e o União, oito: Cosme Hilário, Dico Verdureiro, Dog, Douglas Chapiné, Edna Zucoloto, Elviane Girelli, Geilza Álvaro e Jéssica Rocha.
Thiago Bernardo é professor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e está em seu primeiro mandato na Câmara, eleito pelo Partido Progressistas (PP). O vice da chapa é Marianna Prata (União), servidora pública do Estado.
O cenário em Jerônimo Monteiro se completa com Wanderley (Agir), que disputa com chapa puro-sangue, ao lado de Ilton Louvem; o candidato governista Ze Valerio (PSD), tendo Genaldo (PSB) na vice, e ainda as federações PSDB/Cidadania e PT/PCdoB/PV; e o ex-vereador Mitter (PP), que também concorre isolado, com Houberdan na chapa.
Mais processos
No caso de Wanderley, a consolidação do palanque ainda está em aberto. Ele também foi intimado pela Justiça Eleitoral, para apresentação de documentos como certidão criminal para fins eleitorais em 1º e 2º grau, comprovação de alfabetização, e certidões de filiação partidária e de quitação eleitoral.
A defesa de Wanderley já encaminhou o material, mas uma das certidões mostra que ele não está quite com a Justiça Eleitoral. A argumentação é de que o período de suspensão dos direitos políticos do candidato se encerrou no último dia 15 de julho e a certidão está incorreta.
Há também pedidos de impugnação de Wanderley feitos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela coligação “O Trabalho Não Para”, representada pelo candidato governista Zé Valério (PSD).