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Coser conversa com Casagrande e Majeski fica em compasso de espera

Pré-candidato do PT à Prefeitura de Vitória teria um encontro com o ex-deputado Majeski, que foi adiado

“Ainda não sei”, diz o ex-deputado estadual Sergio Majeski em resposta à pergunta sobre “qual o caminho a seguir, depois de recuar na disputa à Prefeitura de Vitória: aliar-se ao PT, com João Coser, ou a seu antigo partido, o PSDB, com Luiz Paulo?”. Ele aguarda o desfecho da conversa do governador Renato Casagrande (PSB) com o pré-candidato do PT, marcada para esta sexta-feira (7).

O encontro seria entre Coser e Majeski, mas foi adiado por conta do convite de Casagrande, maior liderança do PSB no Estado, em articulação para abater nas urnas o prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicanos), atuante no campo da direita, que, segundo as últimas pesquisas, se mantém à frente da disputa.

“Haveria uma conversa de João com Majeski hoje [sexta,7], entretanto, o governador chamou João para conversar”, confirma fonte de bastidor, ressaltando que o pré-candidato fará também uma conversa com o PDT de Vitória”, um dos pontos complexos do jogo, já que envolve o prefeito da Serra, Sergio Vidigal, no comando do PDT estadual, partido dirigido por seu filho, Eduardo Vidigal, o Dudu.

“Está tudo bem encaminhado, resta saber qual será a posição do Vidigal quanto a isso”, afirma um observador político, frase que traz à tona a pré-candidatura do PT na Serra, liderada pelo ex-deputado estadual Roberto Carlos, onde o PDT tem um nome, ungido por Vidigal, concorrendo à prefeitura. Neste cenário, surge outra questão: o PT recuaria para apoiar o pré-candidato do prefeito, Weverson Meireles?

Não existe resposta ainda para a pergunta, pelo fato de uma aliança entre o Palácio Anchieta e João Coser, além disso, passar pela própria formação do grupo de centro-direita, com o PSDB-Cidadania, PSD, PSB, União Brasil e MDB, viabilizada depois da desistência do deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB) em concorrer ao cargo em 6 de outubro, a pedido do governador. Esse movimento, de outro lado, reforçou apoios de setores do governo ao nome o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), pessoa muito próxima ao vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB).

Luiz Paulo é apontado como o nome preferido do Palácio Anchieta, mas destaca que é preciso considerar as possibilidades de avanço de João Coser, na esteira do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de sua pontuação nas pesquisas, que o colocam em segundo lugar, abaixo de Pazolini. Pesa ainda contra uma aliança com o PT, o cenário histórico de Casagrande, que nas últimas eleições, se omitiu em relação aos palanques do partido.

O ex-deputado estadual Sergio Majeski desistiu da pré-candidatura em Vitória nessa quinta-feira (6), afirmando que não teve “garantia, aliás, encontrei dificuldades até de conversar com quem poderia garantir isso“, em carta endereçada aos eleitores do município. “Mas não é possível sustentar uma pré-candidatura de uma cidade como Vitória, sem uma garantia de estrutura básica a ser disponibilizada (na pré-campanha e na campanha propriamente dita)”, acrescentou.

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