De posse de levantamentos para consumo interno realizados por lideranças políticas, que o colocam na dianteira na disputa à Prefeitura da Serra, o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) avança nos preparativos para formalizar a pré-candidatura, segundo previsões do mercado. Nesta quarta-feira (12), Vidigal inicia uma série de debates com a população, por videoconferência, que serão encerrados em 4 de setembro, quando seu nome deverá ser confirmado.
O deputado federal Amaro Neto (Republicanos), eleito para a Câmara Federal como o mais bem votado no Estado, pode surpreender o mercado e não concorrer às eleições municipais, para estender as bases, visando o governo, Senado ou até mesmo a reeleição em 2022. Lideranças políticas entendem que esse posicionamento do parlamentar “é legítimo” e se ancora no temor de colher mais uma derrota municipal, que se somaria à registrada em 2016, quando perdeu para Luciano Rezende (Cidadania), atual prefeito de Vitória.
Com Sérgio Vidigal, concorrem na Serra, até agora, os deputados estaduais Vandinho Leite (PSDB), Alexandre Xambinho (PL) e Bruno Lamas (PSB); a delegada de Polícia Civil Gracimere Gaviorno (PSC); Fernanda Souza (PT); Arthur Araújo (PSD); Gustavo Peixoto (Pros); e Luciana Malini (PP).
Tem ainda o vereador Fábio Leite (Rede), apresentado como candidato do prefeito Audifax Barcelos (Rede), mas que pode entrar em outra articulação, saindo da cabeça de chapa. Nessa mesma condição se encontra a pré-candidata do PT, Fernanda Souza, que poderá somar com Sérgio Vidigal, como defende a corrente interna do partido, Construindo um Novo Brasil (CNB), a mesma do ex-presidente Lula.
Programa
Nesta quarta-feira, Sérgio Vidigal começa a debater questões do município. “Para construir um planejamento à altura dos moradores da Serra, o partido está trabalhando na construção de um plano de governo que atenda às necessidades do município, colocando a vida e os anseios de cada morador em primeiro lugar”, informa o texto divulgado nessa terça-feira (11), sob o título “PDT da Serra constrói plano de governo com equipe técnica e a participação da população”.
O documento traça um histórico de Sérgio Vidigal desde sua primeira gestão, em 1997, destacando que ele “deu início a um processo de transformação na cidade. Quando assumiu, o cenário da administração era conhecido pela desordem, com pagamentos dos servidores municipais atrasados, e funcionários em greve há quase seis meses”.
Essa discussão foi iniciada em 2019, com encontros nos bairros para ouvir os moradores. Segundo os coordenadores do movimento, Madalena Santana e Alessandro Comper, “o próximo passo, junto com a executiva do partido e os técnicos responsáveis por cada eixo, será a continuidade dos encontros, que devido à pandemia provocada pelo coronavírus, a partir de agora serão através de videoconferências”.