Registro que circula nas redes sociais não tem qualquer sinal de comprometimento para a campanha
O encontro, realizado no Palácio Anchieta, levou Coser a cancelar outro, com o ex-pré-candidato ao mesmo cargo pelo PDT, Sergio Masjeski, que, à noite, divulgou live espinafrando o partido e os “políticos profissionais”, um recado direto aos dirigentes da legenda, em especial a Sergio Vidigal, prefeito da Serra, aliado de Casagrande.
A reunião de João com Casagrande adiou uma conversa que ele teria com Majeski, que passa a ser importante para o pré-candidato do PT, levando em conta o posicionamento do governador, restrito a um foto, o que confirma análise do pré-candidato do partido à Prefeitura de Vila Velha, o ex-vereador João Batista Gagno Intra, o Babá:
“Eu acho que Casagrande não vai apoiar os nossos candidatos, nem eu nem o PT, da mesma forma que ele não apoiou Lula. Ele vai fazer um movimento circunstancial, bem à distância (…)”.
Na tentativa ao Senado, ainda no PSB, ele foi barrado pela direção do partido, depois de conversas, segundo ele explica, entre Casagrande e outros partidos, incluindo o do senador Magno Malta, que resultou na substituição do seu nome pelo técnico em segurança pública Marcos do Val. Eleito, deixou o PSB e hoje no PL exerce um mandato cheio de polêmicas, envolvido em teorias da conspiração, fake news e às voltas com operações policiais, com risco de ser condenado judicialmente por tentativa de golpe de Estado
O cenário é cada mais polarizado entre João Coser e o prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicanos), atuante no campo da direita, que compete, na mesma ala, com o deputado estadual Capitão Assumção (PL). Pela esquerda, há a deputada estadual Camila Valadão (Psol), que nessa sexta-feira lançou a plataforma de campanha “Outra Vitória Possível”, visando ampliar o campo de participação popular na elaboração de um projeto de governo.