Deputado estadual entrou no partido junto com o filho, que vai tentar a Câmara Municipal
O deputado estadual Adilson Espíndula definiu seu destino partidário: se filiou ao PSD nessa sexta-feira (5) e forma bancada agora com Fabrício Gandini na Assembleia Legislativa. Ele é cotado para disputar a Prefeitura de Santa Maria de Jetibá, na região serrana do Estado, onde tem reduto eleitoral. Adilson estava no PDT, mas buscava uma sigla de direita e centro-direita, campos que considera representar seu perfil político e ideológico.
A filiação de Adílson ocorreu junto com do seu filho, Carlos Espíndula, que vai disputar a Câmara de Vereadores, e foi exaltada pelo presidente estadual do PSD, Renzo Vasconcelos, como uma “grande vitória partidária”. O partido é alinhado no Estado à base do governador Renato Casagrande (PSB), partido do atual prefeito, Hilário Roepke, o Gatinha, que já está em segundo mandato.
A chegada de Adilson amplia os projetos previstos pelo partido para 2026, apontados por Renzo em entrevista ao programa Política ES, da TV Século. Segundo ele, o PSD já trabalha as chapas proporcionais à Assembleia e Câmara dos Deputados, além de ter conversas adiantadas com outros parlamentares, para atingir a meta de fazer um deputado federal e três estaduais. No pleito municipal de outubro deste ano, a legenda vai apresentar mais de 20 candidatos majoritários.
Adilson se filiou ao PDT para disputar o último pleito proporcional, após intervenção na Nacional do PTB na executiva estadual, que o tirou do cargo de presidente. Para sair da legenda comandada pelo prefeito da Serra, Sergio Vidigal, sem o risco de perder o mandato, ele recebeu uma carta de anuência e acionou depois o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES).
O deputado cumpriu cinco mandatos consecutivos como vereador em Santa Maria de Jetibá. Na última eleição municipal, em 2016, alcançou a maior votação, com 2 mil votos. Em 2018, resolveu disputar a Assembleia, pelo PTB, e obteve 11,6 mil votos. A reeleição veio em 2022, já no PDT, quando chegou a 22,2 mil.