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Deputada critica crescimento de contratações temporárias no governo

Camila Valadão defendeu a realização de concursos, para que o Estado tenha profissionais em caráter permanente

“É um verdadeiro exército de DTs que a gente tem no Espírito Santo”, afirmou a deputada Camila Valadão nesta quarta-feira (12), na sessão da Assembleia Legislativa, ao criticar o excesso de servidores em cargos de designação temporária (DT) e defender a realização de concursos públicos.

“Em algumas áreas específicas, a gente tem um verdadeiro escândalo no quantitativo de servidores em designação temporária. Portanto, quero reiterar a necessidade do governo promover concurso para as diferentes áreas”, afirmou.

“Na saúde e, na educação, muitos professores estão por décadas em designação temporária. Alguns desses profissionais, inclusive, adquirem doenças ocupacionais no exercício em designação temporária e depois são retirados sem garantia de direitos”, alertou Camila.

A deputada também parabenizou o governador Renato Casagrande (PSB) pela contratação de 300 profissionais das áreas de psicologia e assistência social para atuar nas escolas da rede pública de ensino, mas fez algumas ressalvas ao modelo de contratação. “A minha parabenização já vem com uma crítica, vinculada a essa pauta, em torno do concurso público”, explicou.

Camila é a favor da contratação em caráter de urgência desses profissionais, devido à atual demanda do sistema de ensino do Estado, mas defende que, em paralelo, seja realizado um concurso público para a efetivação desses cargos nas escolas.

“Assistentes sociais e psicólogos são fundamentais; portanto, realizar essa contratação de forma precarizada é totalmente contrário àquilo que nós defendemos para o papel que esses profissionais devem exercer na educação”, pontuou.

“Não é um papel meramente pontual, ou que pode ser descartado, a partir de contratações agora ou depois. Não, a gente defende que esses profissionais estejam de forma permanente, para estabelecer vínculos com a comunidade escolar, com todo o entorno das escolas. Para que possa articular com a rede, acompanhar o caso desse estudante, que muitas vezes entra em um determinado ano e permanecem cinco, seis anos em uma escola”.

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