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Diego Libardi larga na frente em receitas de campanha em Cachoeiro

União Brasil, partido da vice, doou R$ 195,6 mil; ele também terá o maior tempo de propaganda eleitoral

A campanha eleitoral deste ano ainda está no início, mas os candidatos a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, já começam a apresentar suas primeiras receitas de campanha. Quem largou na frente foi Diego Libardi (Republicanos), que declarou R$ 210,1 mil em doações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a tarde desta segunda-feira (28). Isso representa 16% do que as candidaturas cachoeirenses podem gastar até o fim da campanha, R$ 1,3 milhão.

O curioso é que R$ 195,6 mil (mais de 90%) foram repassados pela direção nacional do União Brasil, e não pelo Republicanos, que é o partido do candidato. O União compõe a chapa de Diego Libardi com a vice, Rafaela Donadeli, esposa do deputado estadual Dr. Bruno Resende, umas das lideranças da sigla em solo capixaba. Inclusive, Resende também já fez uma doação de R$ 15 mil para Libardi.

Libardi é o representante da maior coligação partidária da cidade, a “Cachoeiro em Primeiro Lugar”, que inclui, além dos partidos dos dois candidatos da chapa, as siglas Agir, Partido Renovação Democrática (PRD), Avante, Solidariedade (SD), Partido Social Democrático (PSD) e Mobilização Nacional. Com isso, conseguiu, também, o maior tempo de propaganda eleitoral: 13 minutos e 47 segundos diários de inserções em rádio e televisão.

O segundo candidato a prefeito cachoeirense com mais receitas de campanha até o momento é Carlos Casteglione, que recebeu R$ 120 mil da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), no qual está filiado. Ex-prefeito, ele lidera a coligação “Com a Força do Povo”, que inclui a Federação Brasil da Esperança – PT, Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV) – e a federação formada por Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e Rede Sustentabilidade.

Logo atrás de Casteglione está a candidata governista Lorena Vasques (PSB), que conseguiu R$ 110 mil até o momento. Desse total, R$ 100 mil saíram da Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Lorena também doou R$ 5 mil para a própria campanha. Sua coligação, “Avança e Acelera”, abrange, além do PSB, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e a federação formada por Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e Cidadania.

Líder em pesquisas de opinião, Theodorico Ferraço (PP) declarou apenas R$ 17 mil de receita, por enquanto. Desse montante, R$ 15 mil foram doados por Zezé da Cofril, pai de seu companheiro de chapa, o vereador Júnior Corrêa (Novo), e vice-presidente municipal do Progressistas (PP). Dada a relação íntima do ex-prefeito e deputado estadual com o setor empresarial local, é de se esperar que esse valor fique muito maior em breve. A coligação “Experiência e Juventude, Por Amor a Cachoeiro” inclui PP, Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Novo.

O único candidato que não declarou doações de campanha até o momento é Léo Camargo (PL), vereador de extrema direita. Especulou-se, ao longo da campanha, a possibilidade de Camargo se retirar da disputa majoritária justamente por causa da perspectiva pouco animadora em termos de recebimento de recursos, mas isso não se confirmou. Ele representa a coligação “Cachoeiro Acima de Tudo, Deus Acima de Todos!”, que o Partido Liberal (PL) compõe com o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

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