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Divisão de vagas em comissões ainda tem foco de incêndios na Assembleia

Um mês depois do início da sessão legislativa, o coordenador do bloco de deputados, Amaro Neto (SD), ainda não conseguiu acomodar os deputados estaduais nas comissões permanentes da Casa. Na sessão desta terça-feira (14), foi lido no Expediente, a nova composição de partidos que formam o grupo para ocupar as vacâncias nas comissões permanentes da Assembleia.

Na primeira divisão, muitos deputados não se sentiram contemplados. Os parlamentares que hoje formam uma frente parlamentar para debater os projetos em discussão na Assembleia, que na verdade constitui um grupo de oposição, criticou a divisão.

Isso porque os deputados considerados desalinhados do Palácio Anchieta ficaram sem nenhum cargo efetivo nas comissões, alguns ficaram até mesmo sem suplência. Isso gerou um desconforto no Plenário e alguns parlamentares pediram desligamento de todos os colegiados da Casa, sempre alegando falta de diálogo.

A expectativa era de que houvesse uma reunião para fazer a divisão dos cargos, mas o líder do blocão, Amaro Neto, conversou com alguns parlamentares apenas questionando quais as comissões que teriam interesse, o que não agradou muita gente. A intenção do governo seria a de impedir que desafetos ficassem com presidências de comissões, evitando manobras protelatórias para evitar que projetos de interesse do governo sejam aprovados com urgência na casa, assim como audiências e diligências sejam pedidos.

Se os desalinhados ficaram sem espaço, alguns governistas ultrapassaram o limite de quatro comissões, como determina o Regimento e, por isso, tiveram de abrir mão de alguns colegiados. Daí a necessidade de se redistribuir as vagas restantes nas comissões.

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