Embora com índice menor que 2018, Estado repetiu vitória de Bolsonaro. No País, Lula liderou os votos
As previsões de vitória não se confirmaram, apesar dos prognósticos favoráveis de todos os institutos de pesquisa. O ex-presidente Lula (PT) irá disputar o segundo turno, no próximo dia 30, com o presidente Jair Bolsonaro (PL), depois de encerrada a apuração das urnas, que soterrou a esperança de uma vitória neste 2 de outubro. No Espírito Santo, Bolsonaro alcançou 52,31% dos eleitores, 1,16 milhão de votos, contra 40,40% de Lula, o equivalente a 897,3 mil votos.
A candidata Simone Tebet (MDB) marcou 4,20% – 4.864.809 votos; Ciro Gomes (PDT) 3,05% -, 3.534.956; Soraya Thronicke (União) 0,51% – 589.319; Felipe D”Avila (Novo) 0,48% – 555.262. O atual presidente saiu na frente, mas às 20h03, Lula virou.
Bolsonaro concorre um segundo turno com o grupo de aliados reforçado, inclusive com o retorno do ex-senador Magno Malta (PL) ao Senado, que derrotou a senadora Rose de Freitas (MDB), candidata à reeleição com o apoio do governador Renato Casagrande (PSB). Além do ex-senador, o atual presidente passa a contar com a aliança de deputados federai eleitos, mudando a correlação de forças. O palanque bolsonarista de Carlos Manato (PL) também avançou para o segundo turno no Estado, em disputa contra Casagrande.
O grupo bolsonarista também soma reforços como do ex-juiz Sergio Moro (União), eleito senador pelo Paraná, e o procurador Deltan Dellagnol (Podemos), deputado federal eleito pelo mesmo estado, algozes de Lula na operação Lava Jato; o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL), futuro deputado federal pelo Rio de Janeiro; a ex-ministra da Mulher, Damares Alves (PL), vencedora da corrida para o Senado no Distrito Federal; e o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), senador pelo Rio Grande do Sul.
A expectativa do PT estava baseada na amostragem da quase totalidade das pesquisas eleitorais, que motivou uma onda vermelha que tomou conta do país, como nesse sábado (1º), na caminhada da militância petista entre as Enseada do Suá e a Praia do Canto, reconhecidamente poderoso reduto bolsonarista. O “Lulalá” ecoou forte na Praça dos Namorados, em meio à desaprovação de eleitores com roupas nas cores verde e amarela, sequestradas desde 2013.
Não foi o bastante e, apesar da militância do PT, a campanha de Lula no Espírito Santo foi aquém do esperado. A coligação com o PSB, formulada pela Executiva Nacional, não encontrou respaldo junto ao governador Renato Casagrande, gerando insatisfação entre a militância do partido.
Durante três anos e nove meses, o atual presidente colocou o Brasil entre as nações mais atrasadas do planeta e destruiu o sentimento de brasilidade, o orgulho nacional, soterrado pelo sentimento de colonizados, como uma “republiqueta de banana”. Neste domingo, em Vitória e em várias cidades do país, se formaram enormes filas, que chegaram a desanimar alguns e motivaram apelos da militância do PT para evitar desistências.
Ocorrências
O Ministério da Justiça registrou até pouco antes do final da votação, 404 ocorrências, sendo 148 casos por boca de urna, 25 por compra de voto e corrupção eleitoral, e 17 por tentativa de violação de votos. Houve também a apreensão de R$ 91 mil em dinheiro e de seis armas, sendo duas no Amazonas e as demais no Maranhão, em Minas Gerais, em Goiás e no Rio Grande do Norte.
No Espírito Santo, a Polícia Federal enviou uma equipe ao Bairro Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim, por volta das 16 horas, e identificou que três homens abordavam motos e carros distribuindo ilegalmente “santinhos”.
Em pronunciamento logo depois da apuração dos votos, junto ao candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, da esposa Janja, e de correligionários, Lula agradeceu a todos e disse que a campanha, que começa nesta segunda-feira (3), será a oportunidade de “debater frente a frente com esse presidente, para ele deixar de dizer mentiras ao povo brasileiro”. E arrematou: “Vamos ganhar a eleição, houve apenas uma prorrogação”.
Às 21h39, quando foram contabilizados no País 47,95% – 55.346.244 votos para Lula e 43,62% – 50.346.252 votos para Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a “eleição matematicamente definida (segundo turno)”. Os dados apontam 21,39% de abstenção, equivalente a 1,54 milhão de votos, 2,10% de nulos, e 1,37% em branco.
A candidata Simone Tebet (MDB) marcou 4,20% – 4.864.809 votos; Ciro Gomes (PDT) 3,05% -, 3.534.956; Soraya Thronicke (União) 0,51% – 589.319; Felipe D”Avila (Novo) 0,48% – 555.262. O atual presidente saiu na frente, mas às 20h03, Lula virou.
Bolsonaro concorre um segundo turno com o grupo de aliados reforçado, inclusive com o retorno do ex-senador Magno Malta (PL) ao Senado, que derrotou a senadora Rose de Freitas (MDB), candidata à reeleição com o apoio do governador Renato Casagrande (PSB). Além do ex-senador, o atual presidente passa a contar com a aliança de deputados federai eleitos, mudando a correlação de forças. O palanque bolsonarista de Carlos Manato (PL) também avançou para o segundo turno no Estado, em disputa contra Casagrande.
O grupo bolsonarista também soma reforços como do ex-juiz Sergio Moro (União), eleito senador pelo Paraná, e o procurador Deltan Dellagnol (Podemos), deputado federal eleito pelo mesmo estado, algozes de Lula na operação Lava Jato; o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello (PL), futuro deputado federal pelo Rio de Janeiro; a ex-ministra da Mulher, Damares Alves (PL), vencedora da corrida para o Senado no Distrito Federal; e o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), senador pelo Rio Grande do Sul.
A expectativa do PT estava baseada na amostragem da quase totalidade das pesquisas eleitorais, que motivou uma onda vermelha que tomou conta do país, como nesse sábado (1º), na caminhada da militância petista entre as Enseada do Suá e a Praia do Canto, reconhecidamente poderoso reduto bolsonarista. O “Lulalá” ecoou forte na Praça dos Namorados, em meio à desaprovação de eleitores com roupas nas cores verde e amarela, sequestradas desde 2013.
Não foi o bastante e, apesar da militância do PT, a campanha de Lula no Espírito Santo foi aquém do esperado. A coligação com o PSB, formulada pela Executiva Nacional, não encontrou respaldo junto ao governador Renato Casagrande, gerando insatisfação entre a militância do partido.
Durante três anos e nove meses, o atual presidente colocou o Brasil entre as nações mais atrasadas do planeta e destruiu o sentimento de brasilidade, o orgulho nacional, soterrado pelo sentimento de colonizados, como uma “republiqueta de banana”. Neste domingo, em Vitória e em várias cidades do país, se formaram enormes filas, que chegaram a desanimar alguns e motivaram apelos da militância do PT para evitar desistências.
Ocorrências
O Ministério da Justiça registrou até pouco antes do final da votação, 404 ocorrências, sendo 148 casos por boca de urna, 25 por compra de voto e corrupção eleitoral, e 17 por tentativa de violação de votos. Houve também a apreensão de R$ 91 mil em dinheiro e de seis armas, sendo duas no Amazonas e as demais no Maranhão, em Minas Gerais, em Goiás e no Rio Grande do Norte.
No Espírito Santo, a Polícia Federal enviou uma equipe ao Bairro Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim, por volta das 16 horas, e identificou que três homens abordavam motos e carros distribuindo ilegalmente “santinhos”.
Um deles, além do material de campanha, portava um revólver calibre 38, sem o devido registro, com cinco munições. Aos policiais, disse que adquiriu a arma no mercado ilegal, pois estaria sendo ameaçado. Fiscal deum partido político, cujo nome não foi divulgado pela PF, foi conduzido para a Delegacia da PF em Cachoeiro, onde autuado pela prática de boca de urna e preso em flagrante pelo porte ilegal de arma de fogo.