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Grupo de centro se reúne, de novo, mas não consegue definir pré-candidatura

Luiz Paulo Vellozo e Fabrício Gandini anunciaram mais um encontro, após o feriadão

Divulgação

Em mais uma articulação visando garantir espaço para disputar a Prefeitura de Vitória, em 6 de outubro, o deputado estadual Fabrício Gandini (PSD) e o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) têm outro encontro marcado para a semana depois do feriadão. Os dois dizem que “estão juntos no compromisso de buscar o consenso, para que uma única candidatura represente o projeto do centro na Capital”.

A repetição dessas reuniões entre Gandini e Luiz Paulo, sem resultado efetivo, para o mercado político, mais do que conversa para definir critérios, é um movimento que se apresenta com todas as características de manter o clima de disputa em torno de ambos que, até agora, estariam distanciados das possibilidades eleitorais.

O bloco de centro, formado por seis partidos – PSD, PSDB/Cidadania, PSB, União Brasil e MDB – alinhados ao Palácio Anchieta, busca o apoio do governador Renato Casagrande, maior figura do PSB no Estado, que permanece aparentemente neutro, embora articule para tirar o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) da reeleição.

No círculo palaciano, há resistência ao PT, que, no entanto, polariza com o prefeito na preferência do eleitorado nas atuais previsões eleitorais. Políticos com os quais Século Diário conversou nesta quarta-feira (29), reafirmam que a tendência, em Vitória, é de repetir um embate entre o pré-candidato do PT, o deputado estadual João Coser, e Pazolini. As observações são resultantes de conversas de bastidores e, também, com base em pesquisas de opinião.

Na semana passada, o Instituto Paraná divulgou pesquisa que coloca Lorenzo Pazolini à frente das intenções de votos, seguido por Coser. Na menção espontânea (sem citação de nomes), o prefeito marca 20,1% e Coser 4,1%. A deputada Camila Valadão (Psol) ficou com 1%; Capitão Assumção (PL), 0,8%; Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), 0,5%; Capitã Estéfane (Podemos) e Sergio Majeski (PDT), 0,3%; e Fabrício Gandini (PSD), 0,1%. 

Apesar do índice de indecisos ainda ser alto e a campanha ainda não estar plenamente nas ruas, eventuais alterações projetadas não teriam força para mudar esse cenário, segundo as análises. Isso porque tanto o PT como Republicanos representam lideranças que conduzem as eleições gerais de 2026, com a visão voltada para eleger gestores nas capitais e cidades importantes do país. De um lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de outro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que carrega a extrema direita bolsonarista e assume o lugar do ex-presidente, tornado inelegível.

Junto aos dois nomes de centro que se articulam para definição do palanque, soma-se o ex-deputado estadual Sergio Majeski e a vice-prefeita, Capitã Estéfane, formando o grupo que busca o apoio de Casagrande e que já teve outros cotados: os deputados Mazinho dos Anjos (PSDB) e Tyago Hoffmann (PSB) e o ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania). Mazinho e Luciano logo ficaram para trás nas movimentações e Tyago retirou seu recentemente, alegando atender a um pedido do governador.

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