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João Coser rebate ações judiciais de Pazolini e aponta ‘autoritarismo’

Partido do prefeito de Vitória, o Republicanos, ingressou com sete ações na Justiça Eleitoral

Duas semanas depois de cancelar pronunciamento que faria na Assembleia Legislativa para apresentar “denúncia formal e grave referente a um programa da Prefeitura de Vitória”, o deputado estadual João Coser (PT), pré-candidato da disputa majoritária, apontou nesta terça-feira (9) ações judiciais do Republicanos, partido do prefeito Lorenzo Pazolini, como “uma tentativa autoritária de cercear as críticas contra a atual gestão da Capital”.

O Republicanos ingressou com sete ações na Justiça Eleitoral contra o pré-candidato petista e, apesar de Coser se referir a essas medidas, nos meios políticos, surge, de imediato, ligação entre seu posicionamento e a denúncia prometida por meio de chamamento em redes sociais, em 25 de junho, cujo cancelamento ainda não foi explicado.

Na ocasião, a justificativa caiu em uma sessão solene na Assembleia, marcada para a mesma data, só que com 15 dias de antecedência, segundo informações da Assembleia Legislativa. “Não perca essa oportunidade de acompanhar ao vivo e conhecer todos os detalhes dessa história que promete abalar toda a estrutura política da cidade”, era uma das chamadas para a sessão na Assembleia onde seria feita a denúncia.

“Chega a ser no mínimo estranho um partido que defende a democracia e a liberdade de expressão querer impedir a manifestação daqueles que não concordam com a gestão municipal. Isso é democrático? A quem interessa essa transparência opaca? Querem me silenciar, mas não vão conseguir!”, apontou Coser, que já ocupou o cargo de prefeito por dois mandatos.

Ele defende que, “em sua trajetória, o diálogo e o respeito às mais diversas opiniões sempre estiveram presentes”, e acrescenta: “Tenho orgulho de poder andar de cabeça erguida por Vitória. Durante o período que fui prefeito, realizei inúmeras reuniões do orçamento participativo, a cidade contava com diversos conselhos, os moradores tinham voz e poder de decisão”.

Coser destaca que, “ainda assim, ouvi críticas por fazer obras estruturantes que prepararam a cidade para o futuro, mas em nenhum momento processei ou tentei impedir aqueles que discordavam da nossa gestão de emitir suas opiniões, por mais duras que fossem”.

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