quarta-feira, fevereiro 5, 2025
24.9 C
Vitória
quarta-feira, fevereiro 5, 2025
quarta-feira, fevereiro 5, 2025

Leia Também:

Licitação do lixo vai ser grande desafio do novo prefeito de Fundão

O grande desafio do novo prefeito de Fundão, Pretinho Nunes (PDT), vai ser encerrar um processo de mudança no serviço de recolhimento de lixo da cidade. A gestão interina de Eleazar Ferreira (PCdoB) determinou a abertura de uma sindicância que revelou vários problemas no serviço e fez ajustes no contrato, em preparação para a substituição da empresa prestadora de serviço. 
 
Logo que assumiu o cargo, o prefeito interino recebeu denúncias enviadas pela Câmara Municipal sobre a limpeza urbana. A prefeitura determinou uma sindicância que teria revelado vários problemas no serviço oferecido pela empresa Fortaleza Ambiental e Gerenciamento de Resíduos Ltda – EPP.
 
Embora tenha dado início à investigação, o prefeito interino chegou a ser acusado de tentar manter o contrato, mas não foi isso que aconteceu. A ingerência da política no processo tentava pressionar Eleazar a abafar o caso. A auditoria compreendeu a gestão de 2013 a 2016. Como o prefeito interino assumiu a cidade em janeiro deste ano, não havia como ser responsabilizado pelas supostas irregularidades. 
 
“Esclareço que quem solicitou a devida auditoria foi a Prefeitura Municipal de Fundão, referente aos serviços prestados anos de 2013 a 2016; logo seria impossível a inclusão de meu nome no rol de responsáveis apontados neste relatório de auditoria. Esclareço também que o relatório está em caráter preliminar, cabendo ainda todo o contraditório e ampla defesa dos envolvidos, e sequer foi remetido ao meu gabinete para apreciação e conhecimento”, disse o prefeito interino em sua página no Facebook no dia 20 de julho último.
 
Por isso, o prefeito não realizou a nova licitação, mas tomou medidas para tentar adequar o contrato vigente de forma provisória. Caberá ao novo prefeito realizar a licitação para a contratação de uma nova empresa para a prestação do serviço e a expectativa é de que a pressão seja grande. 
 
E todo cuidado é pouco, afinal a questão do lixo já derrubou um prefeito no município em um passado não tão distante. Marcos Fernando Moraes (PDT) foi cassado no processo que teve início com a Operação Tsunami da Polícia Civil, que entre outros tópicos investigou contratação emergencial de empresa de coleta de lixo em que eram utilizados diversos expedientes fraudulentos para evitar o processo licitatório.

Mais Lidas