O deputado federal Lelo Coimbra (MDB), líder da maioria do governo Michel Temer na Câmara Federal, contestou publicação do Sindicato dos Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos) sobre alterações no sistema de aposentadoria rural.
Apontado pela entidade como o parlamentar que “tem votado contra os trabalhadores”, o parlamentar, candidato à reeleição, explicou que a Reforma da Previdência não foi votada e será tema para o próximo governo, apesar de o presidente Temer afirmar que o assunto será definido ainda na sua gestão.
“O governo atual encaminhou uma proposição de reforma com modificações na Previdência dos trabalhadores rurais, passando o tempo de contribuição de 15 para 25 anos e a idade mínima homem – 65 anos – e mulher – 60 anos. Essa proposição não foi aceita”.
Mesmo que a reforma fosse aprovada, diz o deputado, a aposentadoria rural permaneceria exatamente como é atualmente. “O próximo governo terá a opção de tratar desse assunto na forma em que ele entender e o debate será refeito”.
A regra da previdência rural, hoje, é de tempo de contribuição de 15 anos e idade mínima de 60 anos, para homem, e 55 para mulher, sem incluir a previdência rural.
A denúncia do Sindipúblicos alerta para uma crise econômica sem precedentes que o Espírito Santo poderá vivenciar, caso as mudanças na aposentadoria rural sejam aprovadas na Câmara.