A configuração do plenário da Assembleia deve mudar em relação as representações das siglas. Mas a expectativa do mercado político é de que o PMDB, mesmo com a possibilidade de perder parlamentares, consiga se consolidar no novo mandato como maior bancada da Casa.
Hoje o PMDB tem sete deputados estaduais. A expectativa é de que a coligação que engloba DEM, PEN e PMDB chegue a até oito deputados. As novidades na Casa podem ser Guerino Zanon (PMDB), cotado para ser um dos mais votados. Lauriano Zancanela também está cotado para se eleger, mas precisa resolver o problema com a Justiça Eleitoral.
Seu parceiro de coligação, o DEM tem como novidade Edson Magalhães e ainda deve manter Theodorico Ferraço e ainda pode manter Atayde Armani. O PEN pode ganhar representação com Rafael Favatto.
O PT tem hoje a segunda maior bancada da Casa, com cinco deputados. Dois estão fora: Claudio Vereza, que não disputa, e Roberto Carlos que disputa o governo. Ao lado do PDT, que tem quatro deputados, o grupo pode conquistar seis cadeiras, dentro do cenário mais otimista, perdendo força diante dos nove parlamentares que tem hoje.
O PSB tem hoje dois deputados e pode ser o que elegerá mais candidatos dentro de sua coligação. Além de Freitas, que deve ser reeleito, o partido aposta suas fichas em Bruno Lamas, Amaro Neto e Macaciel Breda. O PSD pode ganhar representação com Enivaldo dos Anjos, e o PPS deve manter assento com Sandro Locutor.
O PSDB que ficou sem representação em 2010, pode eleger até dois deputados, com Anselmo Tozi e ainda lutam por mais uma vaga. Na disputa, o deputado Marcus Mansur e o vereador Luiz Emanuel. O SDD também deve ganhar representação e as apostas são Raquel Lessa e Edson Bastos.
O PP que passou essa legislatura ganhando e perdendo representação na Assembleia pode garantir duas vagas com Cacau Lorenzoni e Erick Musso. O PTdoB também deve ganhar representatividade com Marcos Madureira. Jamir Malini que entrou na suplência precisa inflar sua campanha para manter a representatividade do PTN.