Os dois principais grupos de disputa política em Linhares começaram a semana com derrotas na Justiça. O vereador Renato Rangel (PP), aliado de Guerino Zanon (PMDB) na Câmara de Vereadores, teve negado um recurso no Tribunal de Justiça do Estado. Ele tentava suspender a liminar que o tirou da Câmara no ano passado.
O processo segue em segredo de Justiça, mas segundo os meios políticos, o vereador é acusado de crime eleitoral. Zanon contava com o retorno do vereador para aumentar sua base na Câmara, que hoje conta com apenas quatro apoiadores.
O voto de Rangel seria fundamental na empreitada do peemedebista para tentar reverter o cenário adverso na avaliação de suas contas relativas ao exercício de 2011 à frente da prefeitura. A expectativa é de que as contas do ex-prefeito sejam julgadas na primeira quinzena de abril. Se a tendência da Câmara em rejeitar as contas de Guerino Zanon for mantida, o peemedebista pode ficar fora da próxima eleição por ter uma condenação colegiada.
Mas não é só o grupo de Zanon que sofre com problemas na Justiça. Ganhou as ruas da cidade um processo em que o prefeito Nozinho Correa (PDT) teve os bens bloqueados. Isso porque o prefeito teria vendido um terreno de sua propriedade para a construção de casas do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Mas o terreno era pantanoso, o que causou alagamentos nas unidades. A justiça mandou então bloquear os bens de Nozinho no valor de R$ 2 milhões.