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Lorena Vasques escolhe líder religioso para substituir vice em Cachoeiro

Pastor Damazio entra no lugar de Alexon Cipriano, que foi impugnado pelo TRE

A chapa de Lorena Vasques (PSB), candidata a prefeita governista de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, está com um novo vice: saiu Alexon Cipriano (PDT), impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES), e entrou Pastor Damazio (PSDB).

O requerimento de registro do novo vice à Justiça Eleitoral foi realizado nessa terça-feira (17) e se tornou público nesta quarta (18). Entretanto, até segunda-feira (16), a coligação “Avança e Acelera”, de Lorena, ainda falava em recorrer contra a impugnação de Alexon Cipriano.

Divulgação

Damazio Costa Maciel, mais conhecido como Pastor Damazio, tem 64 anos. Ele havia se registrado como candidato a vereador antes de substituir Alexon Cipriano na eleição majoritária, sendo este o primeiro ano em que disputa uma eleição.

Segundo a coligação “Avança e Acelera”, a trajetória de Damazio inclui a presidência do Conselho de Pastores de Cachoeiro (Conpec), atuação como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores, e cargos em órgãos como Procon e Junta Comercial de Cachoeiro.

Com isso, na visão da coligação, o pastor “possui uma sólida experiência em administração pública e serviços sociais”, e suas experiências “lhe proporcionaram uma compreensão profunda das necessidades da comunidade e da gestão pública”.

Alexon Cipriano não se desincompatibilizou do cargo de subsecretário de Habitação e Regularização Fundiário no prazo de quatro meses antes das eleições de 6 de outubro, como manda a legislação. Ele alegou que esse limite de tempo é para secretários municipais, e não para servidores que ocupam cargos subordinados, como ele, que poderiam, na sua perspectiva, fazer a desincompatibilização até três meses antes do pleito.

Entretanto, o plenário do TRE entendeu que o cargo ocupado por Alexon era análogo ao de secretário. Esse também foi o entendimento do juiz que analisou o caso na primeira instância, do Ministério Público Eleitoral (MPE) e da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-ES).

Com a proximidade do dia da votação, a coligação se resignou a trocar o candidato a vice-prefeito. A escolha por um pastor indica que campanha governista deverá tentar um apelo junto ao eleitorado evangélico do município. O atual prefeito, Victor Coelho (PSB), é evangélico e teve figuras ligadas ao meio protestante trabalhando em sua gestão.

Dentre os candidatos a prefeito deste ano, Léo Camargo (PL) é o que tem mais identificação com o eleitorado protestante. A religião também tem um apelo muito forte na chapa de Ferraço (PP): seu vice, Júnior Corrêa (Novo), quase largou a política para se tornar padre.

Direito de resposta e pesquisa

Em outra derrota judicial, Lorena Vasques teve que publicar em suas redes sociais, nesta quarta-feira (18), um direito de resposta da campanha de Theodorico Ferraço. Ela teria publicado um vídeo insinuando que o seu adversário pretendia privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Além de ter que colocar a resposta de Ferraço, Lorena também foi multada em R$ 15 mil e obrigada a retirar o seu vídeo do ar.

“Ora, isso, nem se eu quisesse. O SUS é um sistema federal. (…) O que eu vou fazer, quando assumir a prefeitura, é buscar novas formas de ter mais médicos especialistas, especialmente pediatras nos postos de saúde. E vamos fazer isso de um jeito moderno, criativo, por meio de parcerias com a iniciativa privada”, retrucou Ferraço.

De acordo com pesquisa espontânea de intenção de votos feita pelo instituto Ipec e publicada pelo jornal A Gazeta nessa segunda-feira (16), Ferraço (PP) lidera a disputa para prefeito de Cachoeiro com 50%. Empatados na margem de erro estão Diego Libardi (Republicanos), com 8%, Léo Camargo (PL), com 7%, e Lorena Vasques (PSB), com 5%. Casteglione tem 1%. Segundo a pesquisa, 21% não sabem ou preferem não opinar e 8% pretendem votar em branco ou nulo.

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