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Luciano, Luiz Paulo e Tyago buscam garantir espaço para pré-candidaturas

Ex-prefeito do Cidadania não conseguiu ampliar sua densidade eleitoral, encolhida após deixar a prefeitura

Passados sete meses do encontro do ex-prefeito de Vitória Luciano Rezende (Cidadania) com o também ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) e o deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), para discutir nomes à sucessão deste ano, somente Luiz Paulo segue firme na pré-candidatura, inclusive com estrutura de campanha montada.

A menos de cinco meses das convenções partidárias para formalizar candidaturas, Luciano prossegue atuando em costuras de bastidores e perde aliados considerados fortes em sua gestão, como o deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), também na lista de possíveis concorrentes. 

O ex-prefeito tenta se apresentar como o pré-candidato capaz de repetir o enfrentamento das eleições de 2020, quando seu candidato, Gandini, então no Cidadania, foi derrotado pelo atual prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicanos).

Até agora, porém, não conseguiu ampliar sua densidade eleitoral, encolhida nos últimos quatros anos, quando deixou a prefeitura. Seus movimentos, hoje, ficam abaixo das ações do deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), que só resultam em repercussão reduzida no campo eleitoral.

Luiz Paulo é estimulado pelo amigo e vice-governador, Ricardo Ferraço, no comando do MDB, e articula para contar com o apoio do governador Renato Casagrande (PSB). Esse é objeto de desejo, também, de Luciano Rezende, na esteira das boas relações entre o governo do Estado e administração municipal durante sua gestão, totalmente opostas à situação atual, com o poder na Capital nas mãos de Pazolini, ferrenho adversário do governo.

Em meio às articulações e busca de apoio de Casagrande, tem ainda a pré-candidatura do deputado estadual João Coser (PT) e o “compromisso moral” com o partido, como afirmam petistas, firmado nas eleições gerais de 2022, com a retirada do nome do senador Fabiano Contarato da disputa ao governo do Estado, em prol da reeleição do atual governador.

Esse apoio, para o mercado político, ainda não deu mostras de que virá e vai depender do desempenho do palanque de Coser nos próximos meses. Para o governo, a derrota de Pazolini é a prioridade e, nesse contexto, o apoio pode ir para Coser ou Luiz Paulo, que navegam em correntes eleitorais semelhantes, principalmente em áreas mais carentes da presença do poder público.

Os outros nomes de centro-direita já colocados no mercado, como Sergio Majeski (PDT), Gandini e Capitã Estéfane (Podemos), e da direita, com Capitão Assumção (PL), têm muito a percorrer para serem considerados viáveis na disputa. No campo da esquerda, além de João Coser, tem a pré-candidatura da deputada estadual Camila Valadão (Psol), um nome que poderá surpreender, por ter obtido excelente desempenho nas eleições de 2022 e apresentar um mandato na Assembleia Legislativa bem avaliado. 

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