Com o fechamento da aliança em nível nacional entre o PR de Valdemar Costa Neto, condenado no escândalo do Mensalão, e o PSL de Jair Bolsonaro (RJ), fica a um passo o senador Magno Malta (PR) mudar de ideia e aceitar o convite do presidenciável para ser o seu vice nas eleições deste ano.
O senador agora já admite pensar no assunto, mudando sua postura de rejeição, apesar dos insistentes convites de Bolsonaro. Magno Malta ficou de dar uma resposta até o dia 15 de julho. O empecilho, segundo o mercado político, seria ele convencer a cantora Lauriete, sua mulher, candidata à Câmara Federal.
A composição com Magno Malta reforça a candidatura de Jair Bolsonaro, ligada às grandes entidades religiosas, principalmente das Assembleias de Deus, de perfil extremamente conservador. A dupla é rejeitada, no entanto, entre evangélicos de outras denominações.
A saída de Magno Malta da disputa ao Senado muda o cenário político, favorecendo a reeleição de outros postulantes, levando em conta que a cantora Lauriete, indicada para substituí-lo ao Senado, tem baixa densidade eleitoral.
Concorrem ao Senado Federal e são considerados competitivos, o senador Ricardo Ferraço (PSDB) e o deputado Amaro Neto (PRB), com as bênçãos do Palácio Anchieta, e o deputado Sergio Masjeski (PPS), alinhado ao ex-governador Renato Casagrande (PSB), candidato ao governo do Estado.
A aliança entre o PR e o PSL daria a Jair Bolsonaro mais 45 segundos de televisão, que seriam acrescidos aos oito segundos já disponíveis.