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Magno Malta quer criar o próprio partido para disputar a presidência da República

O senador Magno Malta (PR) parece não ter engolido o episódio da rejeição de seu nome pelo PR nacional, em sua tentativa de disputar a eleição presidencial no ano passado. Segundo a coluna Esplanada, do jornalista Leandro Mazzini, no UOL, publicado nessa quarta-feira (7), o parlamentar é o idealizador do Partido da Valorização da Vida. 
 
Malta já teria registrado o novo partido em um cartório de Brasília e na próxima semana inicia o processo de coleta de assinaturas para, quem sabe, no início do próximo ano, protocolar o perdido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para se criar o partido é preciso o reconhecimento em cartório de quase meio milhão de assinaturas. 
 
Ainda segundo a coluna, Malta topa reunir até ateus e espíritas, além dos cristãos no novo partido, mas adianta que as bandeiras serão conservadoras, segundo seus discursos. Mas para os meios políticos, o discurso é o de menos, a questão aí é política mesmo. Sem espaço no PR para construir um palanque ao Palácio do Planalto, o senador quer comandar um partido para poder alcançar seu objetivo. 
 
Depois de romper com a presidente Dilma Rousseff e o PT, Malta defendeu sua candidatura dentro do PR, mas não teve apoio da nacional do partido. Para alguns observadores, o senador pode estar cometendo um erro, ao entender que é maior que o PR. 
 
Mas, para algumas lideranças esse é um processo de defesa, já que Malta vai para a última parte de seu segundo mandato sem a certeza de reeleição e para isso, precisa criar um fato político para tentar aumentar sua musculatura política. 
 
No Estado, Malta é quem comanda o PR, mas o partido nos últimos anos sofreu uma grande desidratação com a saída de quadros importantes da sigla, o que fragilizou a base política do senador. Além disso, o surgimento de outras lideranças de peso que podem entrar na disputa por uma vaga para o Senado, o que coloca sua sobrevivência política em u risco ainda maior. 

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