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Marcelo Santos desiste da disputa à Prefeitura de Cariacica em novembro

Deputado estadual, que fez anúncio pelas redes sociais, contabiliza três derrotas à prefeitura 

Depois de meses com muitos rumores, o deputado estadual Marcelo Santos (Podemos) desistiu de concorrer à Prefeitura de Cariacica nas eleições de novembro deste ano. Em vídeo veiculado em rede social nesta quinta-feira (30), ele confirmou a decisão, ressalvando, no entanto, que pretende entrar na disputa em outra oportunidade.

“Eu tenho um sonho, ser prefeito de Cariacica, mas não posso fechar os olhos à crise no Espírito Santo”, ressalta e justifica a desistência à pré-candidatura, apontada como certa em círculos políticos do Estado: “A pandemia que o Espírito Santo está enfrentando nesse momento atinge o mundo inteiro e nos atinge gravemente”.

O parlamentar contabiliza três derrotas em disputas à Prefeitura de Cariacica, a primeira contra Helder Salomão (PT), atual deputado federal; e as outras duas para o atual prefeito, Geraldo Luzia de Oliveira Júnior (Cidadania), o Juninho.

Marcelo Santos faz um relato de sua trajetória política, a partir de 2002, quando exerceu o primeiro dos cinco mandatos na Assembleia Legislativa, e afirma que mesmo não disputando participará ativamente do processo eleitoral, apoiando “um candidato que reúna qualidades necessárias para o enfrentamento do momento político e econômico que nós estramos vivendo”.

No mercado político, a saída de Marcelo de uma chapa majoritária encontra algumas versões, uma dela mais consistente, com passagem no Palácio Anchieta, pelo apoio do governador Renato Casagrande (PSB) para garantir a presidência da Assembleia Legislativa, em fevereiro de 2021, em substituição ao deputado Erick Musso (Republicanos), que não deve se candidatar a um quarto mandato.

Essa disposição do atual presidente foi colocada no mercado político na noite dessa quarta-feira (29), na solenidade de posse da diretoria da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Erick Musso destacou em sua fala que faltam seis meses para “passar o bastão”, uma referência ao término da sua gestão à frente do legislativo estadual.

Para Marcelo Santos, porém, existem barreiras, a mais forte o também deputado Alexandre Quintino, responsável pela tomada do PSL do grupo ligado ao Capitão Assumção, hoje no Patri, que lidera a oposição ao governo na Assembleia. E ainda o atual líder do governo, Dary Pagung.

Cenário

Sem Marcelo, as atenções do mercado se voltam para os dois nomes ligados ao governador Renato Casagrande, o pré-candidato do PSB, o professor e ex-vereador Saulo Andreon, e o deputado estadual Euclério Sampaio (DEM). 

Além deles, se movimentam no município a professora Célia Tavares (PT), apoiada por Helder Salomão, o ex-deputado Sandro Locutor (Pros), o vice-prefeito Nilton Basílio (PDT), o vereador Joel da Costa (PSL) e o Subtenente Assis (PRTB). Também se declaram candidatos o vereador Celso Andreon (PSD), irmão de Saulo, Adilson Avelina (PSC), marido da vice-governadora Jaqueline Moraes (PSB), Dr. Heraldo Lemos (PCdoB), Dr. Jovarci Motta (DC) e Dr. Hélcio Couto (PP).

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