Vereador foi o quinto colocado no primeiro turno da corrida eleitoral, com 11,3 mil votos
Com 11.397 votos (6,65%), o vereador Mazinho do Anjos (PSD), quinto colocado na corrida à prefeitura de Vitória, optou pela neutralidade no segundo turno das eleições para prefeito. Em live na noite desta terça-feira (17), disse que não apoiará nenhum dos dois candidatos, João Coser (PT) e o Delegado Pazolini (Rapublicanos), e justificou a posição como uma forma de ser coerente.
“No primeiro turno apontei críticas e divergências de um e de outro”, disse Mazinho, ressaltando que a população vai saber escolher o melhor. Apesar de ter declarado neutralidade, de forma pessoal, deixou para o partido decidir qual a melhor solução, transferindo a palavra para os dirigentes do PSD, Enoque Sampaio e o vereador reeleito, David Esmael.
Mazinho defendeu uma campanha fundamentada na defesa da democracia e no debate, “meio pelo qual a população saberá escolher o melhor, porque os dois terão o mesmo tempo de TV para apresentar suas propostas”. Ele ressaltou apoios e a figura do candidato a vice em sua chapa, o administrador João Salles.
Nesta quarta-feira (18), a direção do partido vai se reunir para formalizar uma decisão colegiada, mas, após fala de Mazinho, Enoque Sampaio elogiou a neutralidade do seguindo turno.
O candidatado do PSD disputou o primeiro turno de forma isolada, sem coligações, em uma campanha com poucos recursos. Nas duas últimas semanas, pôde contar com o apoio do deputado estadual Sergio Majeski (PSB), que apareceu em algumas postagens nas redes sociais.
Na noite dessa segunda-feira (16), como esperado, o PSDB confirmou o apoio a Lorenzo Pazolini. A candidata Neuzinha de Oliveira, sexta colocada no primeiro turno, chegou a ser cotada como vice na chapa do delegado no período de convenções partidárias. Ela obteve 7.897 votos, o equivalente a 4,61% do eleitorado da Capital.
A confirmação do apoio foi anunciada após reunião do candidato com Neuzinha, o presidente estadual da legenda, Vandinho Leite, e o ex-governador César Colnago, vice da executiva do PSDB.

A hora do ‘vamos ver’
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