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Neto Barros sai do governo para disputar prefeitura de Baixo Guandu

Ex-prefeito vai concorrer com Lastênio Cardoso, que faz uma gestão marcada por atos polêmicos

O Dário Oficial desta quarta-feira (5) publicou a exoneração do subsecretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Neto Barros, ex-prefeito de Baixo Guandu, confirmando a pré-candidatura pelo PP a prefeito do nas eleições de 6 de outubro. O ato foi assinado um dia antes do final do prazo de desincompatibilização de cargo público estabelecido pela Justiça Eleitoral.

Neto Barros ficou conhecido por sua militância como presidente do PCdoB e um dos prefeitos mais atuantes na região noroeste do Estado para buscar justiça pelo crime da Samarco/Vale-BHP”, decorrente do rompimento da barragem de Fundão (MG), em 2015.

O ex-prefeito concorre por um partido de direita, o segundo que tentou filiação, sendo  rejeitado pelo Republicanos, que chegou a anunciá-lo como pré-candidato. Além disso, vem de uma derrota nas últimas eleições, concorrendo para deputado estadual, obtendo 9,5 mil votos, que lhe valeu apenas o 58º lugar.

Integrantes da Polícia Militar e do meio evangélico concorreram para a rejeição, reforçando alianças com o atual prefeito, Lastênio Cardoso (Solidariedade), pré-candidato à reeleição. Neto Barros já exerceu dois mandatos consecutivos como prefeito (2013-2020) e, em março, aceitou o convite do governador Renato Casagrande (PSB) para assumir a Subsecretaria de Estado de Ciência, Tecnologia.

Aliado do governador Renato Casagrande (PSB), vem buscando ampliar apoios, a partir dessa proximidade dos dois mandatos à frente do município. Ele conseguiu trazer para o seu bloco Aguinaldo da Fênix, apoiador do deputado estadual Dary Pagung (PSB), seu adversário político, que desistiu da pré-candidatura para apoiá-lo.

O ex-prefeito irá concorrer com o atual, Lastênio Cardoso (Solidariedade),  eleito em 2020, com 44,5% dos votos, derrotando o então vice-prefeito, Eloy Avelino (PDT), candidato de Neto Barros. 

Lastênio exerce mandato marcado por ações polêmicas, como aumentar o próprio salário para R$ 23 mil (o maior do Estado) e onerar os cofres públicos em mais R$ 2,8 milhões anuais, destinados à criação de cargos comissionados e aumentos salariais. A matéria, aprovada por 9 votos a 3 em maio de 2022, gerou insatisfação e uma nota de repúdio do vereador Alderino Gonçalves (Patri).

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