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Nomes competitivos na disputa pela prefeitura de Anchieta

A eleição deste ano em Anchieta, litoral sul do Estado, promete ser bastante disputada. Embora as lideranças políticas afirmem que o município ficou à beira da falência com a paralisação das atividades da mineradora Samarco, o interesse para administrar o município continua grande. 
 
Anchieta tem uma das melhores arrecadações do Estado e o fato de ser um dos municípios capixabas mais ricos atrai o interesse da classe política. Mas a situação hoje é difícil, já que a mesma escolha econômica que traz essa riqueza deixou o município dependente de apenas um modo produtivo, que prejudicou o potencial turístico da cidade, devido à degradação ambiental promovida pela atividade de mineração. 
 
Além do prefeito Marcus Assad (PTB), que vai disputar a reeleição para a prefeitura, o quadro apresenta outros nomes fortes. Um dos primeiros a se apresentar para enfrentar Assad nas urnas foi o deputado Almir Vieira (PRP), que vem para eleição apostando na busca de novas formas de arrecadação, como o fortalecimento do turismo religioso. 
 
Na cidade, ele não conta mais com uma importante força política, o vereador Beto Caliman, que deixou o PRP e se filiou ao DEM, e vem atuando como líder do prefeito na Casa. Vieira tem outro obstáculo, que é a investigação que o Ministério Público Eleitoral (MPE) vem fazendo sobre a captação de recursos eleição deputado estadual de Almir Vieira, em 2014, que por enquanto, não afeta sua candidatura a prefeito, mas pode comprometer sua campanha.
 
O PSDB também se apresenta para a disputa com chapa completa de vereadores e com o nome do vereador Válber Salarini confirmado para disputar a prefeitura. Salarini está no terceiro mandato na Câmara e foi líder do governo Edival Petri, antecessor de Assad na prefeitura. Ele é mais um que engrossa o grupo de oposição que vem denunciando problemas de gestão no município. 
 
Outro nome na disputa que chama a atenção é Fabrico Petri, filho do ex-prefeito Edival Petri, que morreu no ano passado. Filiado ao PMDB há cerca de 10 anos, Fabrício participou da prefeitura como secretário e já vinha sendo apontado como herdeiro do espólio político do pai. Esta será, porém, a primeira vez que disputará um cargo no município. 

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