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Partidos menores querem definir filiação de Manato para formar chapas

Ex-deputado Carlos Manato insiste em se filiar ao mesmo partido de Bolsonaro, mas encontra barreiras

As tendências cada dia mais favoráveis à reeleição do governador Renato Casagrande (PSB), mesmo sem ser oficializado a candidatura, e a indefinição de outros nomes cogitados como candidatos ao governo nas eleições de outubro, estão levando partidos de menor densidade eleitoral, todos do campo da direita conservadora, a articularem um movimento para pressionar ex-deputado federal Carlos Manato (sem partido) a definir sua filiação. Único pré-candidato declarado ao governo, ele oscila entre o PTB e Brasil 35, siglas integradas por seguidores do presidente Jair Bolsonaro. 

Pretendem, com esse movimento, consolidar nomes de chapas para a Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional e mensurar recursos do Fundo Eleitoral, mas encontram dificuldade gerada pela indefinição do pré-candidato, que insiste em estar filiado ao mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, hoje no PL, mas encontra impedimento, o principal deles fincado pelo ex-senador Magno Malta. 

Coordenador do partido no Espírito Santo, Malta é pré-candidato ao Senado, busca reforços à sua campanha e tenta ampliar a influência em outros campos, que incluem pré-candidatos fora de sua área de atuação, o público evangélico, onde enfrenta crescente desgaste. Rejeita Manato, segundo o mercado político, e tenta aliança com os pré-candidatos ao governo já apontados no mercado. 

No entanto, lideranças políticas credenciadas apontam quatro potenciais candidaturas já colocadas, para afirmar que Malta terá dificuldade. Isso porque, dos nomes apontados para a disputa ao governo, quatro transitam no campo de influência do ex-governador Paulo Hartung.

São as candidaturas do deputado Erick Musso (Republicanos), do prefeito de Linhares, Guerino Zanon (ainda no MDB) e do ex-vice-governador César Colnago (PSDB), além do ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede), que faz uma pré-campanha mais independente, sem deixar o antigo aliado. Nos bastidores políticos comenta-se que Guerino teria sido convidado para formar aliança com o ex-senador. 

O ex-senador está sem mandato desde 2018, derrotado que foi pelos atuais senadores Fabiano Contarato (PT), um dos mais atuantes, e Marcos do Val, eleito pelo PPS, hoje no Podemos. Ele busca reforços à sua campanha e tenta ampliar a influência em outros campos, que incluem pré-candidatos fora de sua área de atuação, o público evangélico, onde enfrenta crescente desgaste. 

Filiações

Paralelamente a essa movimentação, o PTB amplia seus quadros. Neste mês, o major Wallace Vieira, que disputou a eleição para prefeito de Aracruz, assinou ficha do partido, em evento com a participação do coordenador do partido no Estado, subtenente Assis, que desistiu da disputa ao Senado e irá concorrer à Câmara Federal. No último dia 12, o partido filiou a deputada federal Soraya Manato, casada com o pré-candidato ao governo. 

Nesta quinta-feira (20), o ex-prefeito de Cachoeiro de Itapemirim Diego Libar esteve reunido com o presidente regional do PTB, Bruno Lourenço, acertando as bases para concorrer à Câmara Federal.

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