Deputado pretende exigir, inclusive por via judicial, explicações da participação de servidor comissionado
Ao abordar pelo segundo dia consecutivo as fake news espalhadas para atingir a sua honra, como disse, o deputado estadual Lorenzo Pazolini (Republicanos) cobrou nesta terça-feira (25) um posicionamento da Prefeitura de Vitória, cujo envolvimento no caso foi denunciado por ele na sessão de segunda-feira (24) da Assembleia Legislativa.
Até a tarde desta terça-feira, a gestão do prefeito Luciano Rezende (Cidadania) não havia se posicionado sobre o assunto, apesar do novo pronunciamento do deputado, que afirmou que o responsável tem proximidade com pessoas da área política, com mandato no âmbito municipal e estadual.
Lorenzo Pazolini denunciou que as fake news foram espalhadas por uma “quadrilha” formada na Prefeitura de Vitória com essa finalidade e apontou quem seria o responsável por esse serviço, “um ex-presidiário, acusado por assalto à mão amada”, que “saiu da prisão já contratado para assumir um cargo comissionado” na gestão do prefeito Luciano.
Na segunda-feira, Lorenzo Pazolini apontou o responsável pela fake news que ligou seu nome ao vazamento de informações sobre a menina estuprada pelo tio, em São Mateus, norte do Estado. É um servidor público municipal, oficial de Gabinete com salário de R$ 1.045,00, chamando-o de “bandido, preso por um assalto à mão armada”, crime ocorrido em julho de 2019, na região da Grande São Pedro, e apresentou documentos oficiais, inclusive um ficha criminal.
Em novo pronunciamento nesta terça-feira, Pazolini, que é pré-candidato a prefeito de Vitória nas eleições de 15 de novembro, lamentou o silêncio da administração, que “causa perplexidade a toda a sociedade” e revelou características do servidor que ele aponta como responsável.
“É alguém que tem proximidade com pessoas com mandato no âmbito municipal e estadual e opera em uma estrutura organizada, com divisão de tarefas. O parlamentar ressaltou que as investigações comprovaram que o servidor tem contato com pessoas conhecidas na área política, acrescentando que irá cobrar com pronunciamentos na Assembleia e também por meio de ação na Justiça.
Apesar de questionada pelo parlamentar, a gestão do prefeito Luciano Rezende não se pronunciou até o final da tarde desta terça-feira. Século Diário enviou algumas perguntas por email, às 10h59, visando o esclarecimento das denúncias, também sem obter respostas.