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​Pazolini denuncia servidor de Vitória por fake news e aponta quadrilha na prefeitura

Deputado estadual classificou “como bandido o responsável pelas fake news” em caso de criança vítima de estupro

“Estão formando uma quadrilha na Prefeitura de Vitória para espalhar fake news”, denunciou o deputado estadual Lorenzo Pazolini (Republicanos), pré-candidato a prefeito da Capital, em discurso na sessão virtual da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (24). O parlamentar apontou o responsável pela fake news que ligou seu nome ao vazamento de informações sobre a menina estuprada pelo tio, em São Mateus, norte do Estado, caso que gerou repercussão nacional. 

O servidor é oficial de Gabinete com salário de R$ 1.045,00, na Prefeitura de Vitória, e apontado pelo deputado como o responsável por veicular as fake news para “atingir a sua honra”. Pazolini mostrou documentos e disse que o servidor é um “bandido, preso por um assalto à mão armada”, crime ocorrido em julho de 2019, na região da Grande São Pedro.

“Um completo absurdo, ele foi escalado para espalhar as fake news”, denunciou Pazolini, mostrando na sessão virtual documentos oficiais, enviados posteriormente a Século Diário. O deputado já havia usado as redes sociais para apontar como mentiras as notícias sobre seu envolvimento no vazamento de informações sobre a vítima e nota assinada pelo promotor de Justiça Fagner Cristian Andrade Rodrigues, que negou qualquer investigação nesse sentido.

Com data de 19 de agosto, a nota da Promotoria de São Mateus afirma que o “parlamentar não é objeto de investigação ou procedimento neste órgão, não havendo indício de sua participação em ilícito cuja apuração caiba a esta promotoria. Informa ainda que os fatos em tese ilícitos tratados no requerimento de certidão foram comunicados pela Promotoria de Justiça da Infância e Juventude de São Mateus aos órgãos competentes para investigações diversas das que competem a este órgão sem qualquer menção ao requerente, eis que não há qualquer razão para tanto”.


Lorenzo Pazolini disse que as denúncias formalizadas na Assembleia foram comprovadas durante investigação e apresentou entre os documentos oficiais a ficha criminal do servidor, que, segundo o parlamentar, “saiu da prisão já contratado para assumir um cargo comissionado” na gestão do prefeito Luciano Rezende (Cidadania). O caso será alvo de ação judicial.

Século Diário não conseguiu contato com a Prefeitura de Vitória. 

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