Junior Fialho considerou “muito boas” as reuniões e disse que Capitã Estéfane ofereceu a vice na chapa
O presidente do PDT em Vitória, Junior Fialho, considerou “muito boas” as reuniões que manteve, separadamente, com a pré-candidata a prefeita pelo Psol, Camila Valadão, nessa quarta-feira (12); com o nome do PT, João Coser, nesta quinta-feira (13); e também com a Capitã Stéfane, pré-candidata pelo Podemos e atual vice-prefeita. Debateram questões relacionadas ao apoio do partido depois da desistência do ex-deputado Sergio Majeski de disputar a majoritária, alegando falta de estrutura para desenvolver a campanha.
No encontro com a Capitã Estéfane, foi oferecido ao PDT a indicação da vice na chapa que ela lidera.
“Como tem sido com todos os candidatos, a gente vai levar as propostas para discussão interna no partido”, disse Fialho, e destacou que a preocupação maior não é indicar a vice e sim participar das políticas do município e montar a chapa de vereador. “Não estamos atrás de cargo, isso é consequência de uma articulação. A gente quer contribuir”, enfatizou.“Conversamos sobre as candidaturas para vereador, que, para gente, é o foco principal [por ter ficado sem candidato a prefeito]. Falamos sobre questões que poderão ser formar lá na frente para vencer o “monstro”, afirmou Fialho, destacando que vai começar agora uma segunda rodada, desta feita com os pré-candidatos a vereador”. A ideia é democratizar para que todos tenham a oportunidade de conversar com os pré-candidatos”.
O dirigente partidário também já havia se reunido, na terça-feira (11), com o pré-candidato Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB).
Diálogo
A deputada Camila Valadão apontou que “a gente vai seguir conversando”, ao comentar a reunião com Junior Fialho. “O PDT está em um processo de diálogo com sua base interna, com seus pré-candidatos e pré-candidatas a vereador, então a gente segue nesse caminho, a conversa foi positiva”, acrescentou.
Para Camila, “a conversa com o PDT foi muito interessante e ficou nítido, a partir da fala do Fialho, que hoje a decisão em Vitória não passa pelo Palácio Anchieta, pelo governo do Estado; passa por Vitória mesmo, e isso já foi acordado dentro do partido, de que em Vitória haja essa autonomia nas definições das práticas eleitorais da cidade”.
Durante o encontro, a parlamentar falou da importância de uma unidade no campo mais progressista. “Apresentamos um pouco do que a gente vem construindo para disputar as eleições, a nossa plataforma”, informou.
Recuo
A desistência de Sergio Majeski ocorreu na semana passada, um dia depois da escolha do ex-prefeito Luiz Paulo como pré-candidato de centro-direita, com a junção dos partidos PSDB-Cidadania, PSD, PSB, União Brasil e MDB. O ex-deputado se filiou ao PDT em abril deste ano.
Majeski divulgou carta renunciando à pré-candidatura, alegando não poder “dar continuidade a um projeto sério e sólido apenas por sua conta e risco”. Ele também destacou o histórico de sua atuação tanto na política como no magistério, destacando que “não existe solução ou outro caminho fora da política”, mas sem o conhecido “toma lá, da cá!”.