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Pesquisa mostra desafios das lideranças capixabas na corrida presidencial

A pesquisa sobre a corrida presidencial divulgada nesta quinta-feira (19), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra o desafio que as lideranças capixabas terão para trazer ao Estado o jogo político nacional.

No levantamento feito Instituto Ibope, a presidente Dilma Rousseff aparece com 39% das intenções de voto na estimulada. Em segundo lugar aparece Aécio Neves (PSDB), com 21% das intenções, e Eduardo Campos (PSB) em terceiro, sem conseguir se aproximar dos outros dois, somando 10%.

Os números ajudam a buscar o entendimento sobre como se dará a construção dos palanques presidenciais no Estado. Eduardo Campos é o único com um caminho certo até agora. O governador Renato Casagrande já declarou apoio à candidatura do correligionário.

O palanque é forte, mas fazer com que a candidatura dele alavanque vai ser difícil. Eduardo Campos precisa superar o desconhecimento do eleitorado sobre sua candidatura. Envolvido na disputa contra Paulo Hartung (PMDB), não se sabe se Casagrande terá olhos para a disputa nacional.

O PSDB realiza sua convenção neste sábado (21), mais preocupado com uma boa acomodação local do que com o palanque nacional propriamente dito. A questão é que Aécio Neves acompanha bem de perto as movimentações no Estado. Se o partido conseguir costurar a aliança com o PMDB, de Hartung, não garante o empenho do ex-governador na campanha presidencial, já que ele tem o histórico de se omitir nesta discussão. Além disso, circula nos meios políticos que sua estratégia é colada com  PT, por isso, não vai atacar o partido, pensando em apoio num eventual segundo turno.

O principal desafio fica para o PT, que tem como meta prioritária a reeleição da presidente. O partido estuda a possibilidade de erguer um palanque próprio, com candidato ainda a ser definido ao governo, e João Coser ao Senado. Embora Dilma siga na frente da corrida eleitoral, ela não tem um bom desempenho no Estado, aliás, o PT nacional não tem. Em uma disputa acirrada, os 2,6 milhões de eleitores do Espírito Santo se tornam muito importantes.

Ainda mais diante do outro dado apontado pela pesquisa, a da avaliação positiva do governo da presidenta Dilma Rousseff, que registrou queda em junho em relação a março. O percentual da população que considera o governo ótimo ou bom recuou de 36% em março para 31% em junho, queda de cinco pontos percentuais. O percentual dos que avaliaram como ruim ou péssimo passou de 27% para 33%. A queda foi maior nas regiões Sul, Norte e Centro-Oeste. O Nordeste apresenta o maior percentual de ótimo ou bom: 42%.

O desempenho de Dilma caiu de de 51% em março para 44% em junho. A confiança na presidente caiu entre março e junho. Do total, 41% responderam confiar na presidente e 52% não confiar. Em março, os percentuais eram de 48% e 47%, respectivamente.

O levantamento, em parceria com o Ibope, foi feito entre os dias 13 e 15 deste mês. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 142 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.

 

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