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Pré-candidatos ao governo abrem conversas para evitar isolamento eleitoral

Felipe Rigoni busca composição com outros grupos, que incluem Erick Musso e Eugênio Ricas

O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), e o superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, Eugênio Ricas, ainda sem partido, mas na porta de entrada do PSD, também pré-candidato, são os dois nomes da articulação do deputado federal Felipe Rigoni (Uniãol) para formalizar composição de chapa para concorrer à sucessão do governador Renato Casagrande (PSB).

As conversas, já em andamento, visam evitar o isolamento desses grupos nas eleições deste ano, em decorrência da migração para outros partidos, como vem ocorrendo com a fusão do DEM com o PSL, que resultou no União Brasil. Estão de malas prontas para deixar a nova legenda, devido à pré-candidatura ao governo de Rigoni, o deputado estadual Theodorico Ferraço, seu filho, o ex-senador Ricardo Ferraço, e a esposa, deputada federal Norma Ayub, que controlavam o DEM, além dos deputados estaduais Alexandre Quintino e Torino Marques, que eram do PSL.

As saídas deixam Rigoni em dificuldade para formar chapa, obrigando-o a tentar juntar-se a outros grupos com o mesmo perfil ideológico, dentro de movimentos que se convencionou chamar de nova política. Erick Musso e Eugênio Ricas integram essa articulação, que envolve, também, o PSD, sigla na qual o ex-governador Paulo Hartung exerce influência, embora ainda não tenha assinado a ficha de filiação.

Além das dificuldades naturais da formação de um novo partido, para os meios políticos, Rigoni também apresenta desgaste decorrente de posicionamentos registrados no mandato, o que reduz as possibilidades de uma chapa competitiva ao governo do Estado. Um dado negativo foi seu voto a favor da reforma da Previdência, que retirou direitos dos trabalhadores.

Já Eugênio Ricas é visto como nome estranho à política, cujo estímulo do ex-governador Paulo Hartung não seria suficiente o bastante para transformá-lo em nova liderança política. “Ele não é da política”, comenta uma liderança, lembrando que a disputa ao governo exige maior envergadura, “ser testado”.

Erick Musso, lançado formalmente no final do ano passado, percorre o Estado e faz uma pré-campanha intensiva. Caso não pontue até abril, partiria para compor como vice ou deputado federal. Essa configuração somente ocorreria com a concordância do deputado federal Amaro Neto e do ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli, que pretende concorrer ao Senado.

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