O PSD, do ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga, abandonou a composição com a senadora Rose de Freitas, candidata do Podemos ao governo do Estado, e fechou aliança com o candidato do PSB, Renato Casagrande.
Com a aliança, definida nesta segunda-feira (6), será formada uma perna na chapa com PDT, SD e DEM, que espera eleger pelo menos três deputados federais: Sérgio Vidigal, Neucimar Fraga e Norma Ayub, com possibilidade de puxar mais um ou dois de outras pernas que apoiam Casagrande.
O PSD fazia parte do grupo de partidos que assinou um documento de apoio à candidatura da senadora Rose de Freitas, mas conflitos para a formação das “pernas” para as eleições proporcionais fizeram o partido migrar para a coligação de Renato Casagrande. A ida de Neucimar para o palanque socialista contou com a articulação, nos bastidores, do senador candidato à releição, Ricardo Ferraço (PSDB).
Neucimar seria o anteparo ao também ex-prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, candidato à Câmara, e a Amaro Neto, do PRB, em Vila Velha, que integram a chapa do deputado Carlos Manato (PSL), do bloco do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
Os detalhes, iniciados sábado passado (4), com a saída do bloco de Rose do PRB, de Amaro Neto, foram acertados no final desta segunda, enfraquecendo as forças de sustentação da candidatura da senadora.
Na coligação para deputado estadual, o PSD esperar na mesma perna até cinco deputados estaduais.
Desde a desistência à reeleição do governador Paulo Hartung, a debandada no grupo palaciano só faz crescer, num vai-e-vem descontrolado, que faz com documentos assinados pela manhã percam o valor na tarde do mesmo dia.
Nesta segunda-feira, circulam informações nos bastidores dando conta de que o deputado federal Lelo Coimbra (MDB) também estaria deixando a base de Rose de Freitas, para se coligar com o PTB, de Serjão Magalhães, que tem como candidato ao governo o professor Aridelmo Teixeira.
Mais uma
Outra perna que já teria sido fechada para federal no palanque é do PSB, PSC, Avante, PPL, PTC e PV. A coligação irá se chamar “hora de avançar” e tem meta de fazer duas cadeiras na Câmara.