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PSDB tem força na disputa pela Presidência da Câmara de Cachoeiro

Vandinho da Padaria e Léo Cabeça estão entre os cotados para ocupar o cargo

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O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) foi uma das legendas que conseguiram o maior número de cadeiras na Câmara de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, nas eleições municipais de outubro deste ano. Dentro desse cenário, dois parlamentares da sigla tem sido apontados como fortes candidatos à presidência da Câmara: Evandro Miranda, o Vandinho da Padaria, e Leonardo Pinheiro Dutra, mais conhecido como Léo Cabeça.

Vandinho da Padaria, atual vice-presidente da Câmara, foi o vereador mais votado, e Léo Cabeça, o terceiro mais votado. Ambos iniciarão o segundo mandato consecutivo. Nas eleições deste ano, o PSDB esteve na coligação de Lorena Vasques (PSB), candidata a prefeita apoiada pelo atual chefe do executivo, Victor Coelho (PSB). Os tucanos, porém, mantêm diálogo com o grupo do prefeito eleito, Theodorico Ferraço (PP), e possivelmente farão parte da nova gestão.

Apesar desses dois nomes ganharem força, o comentário nos bastidores é de que quase todos os vereadores eleitos têm pretensões de se candidatar à Presidência. Isso inclui o atual presidente, Brás Zagotto (Podemos), que iniciará o sétimo mandato parlamentar consecutivo em 2025.

O Podemos apoiou o prefeito Victor Coelho na maior parte de seu segundo mandato, e Zagotto foi eleito para a Presidência em 2021, sem adversários, e reconduzido em 2023. Agora, a preferência da maioria dos vereadores é de que seja dada a vez para que outro colega ocupe o cargo, enfraquecendo as pretensões do atual presidente.

Composição da Câmara

Outra questão ainda em aberto que pode influenciar na correlação de forças da Câmara de Cachoeiro é uma possível mudança nos ocupantes das cadeiras. Renata Fiório (PP), única parlamentar mulher eleita, poderá assumir uma secretaria municipal, dando lugar ao primeiro suplente do Progressistas (PP), o produtor agropecuário José Luiz Calegário, também conhecido como Galo.

Também há comentários nos bastidores sobre a possibilidade de um vereador do Partido Democrático Trabalhista (PDT) assumir uma secretaria municipal, o que daria lugar ao primeiro suplente da sigla, Diogo Lube.

Em contato com Século Diário, o presidente do PDT de Cachoeiro, Fabrício do Zumbi, afirmou que não houve, até o momento, nenhum tipo negociação com o grupo de Ferraço que tenha passado por ele. Ainda assim, garantiu que a sigla fará parte da base do prefeito eleito.

“Não houve nenhuma conversa desse tipo. Só os vereadores que tiveram uma conversa com o prefeito, eu também fui cumprimentá-lo. O PDT com certeza vai ser base do governo Ferraço, não temos dúvida disso, porque não é ideia do PDT ser oposição a governo nenhum, ainda mais um governo progressista, como costuma ser o governo do Ferraço”, declarou.

Se o PSDB e o PDT consolidarem o apoio a Ferraço, o novo prefeito, eleito para o quinto mandato, terá garantido pelo menos nove vereadores aliados dentre o total de 19, considerando na conta a parlamentar de seu próprio partido.

A distribuição das cadeiras da Câmara de Vereadores por partido ficou da seguinte forma após a eleição: PSDB com quatro (Vandinho da Padaria, Léo Cabeça, Ramon Silveira e Pastor Delandi Macedo); PDT também com quatro (João Machado, Arildo Boleba, Sandro Irmão e Rodrigo Sandi); Partido Socialista Brasileiro (PSB) com três (Alexandre de Itaóca, Marcos Coelho e Thiago Neves); Podemos com três (Brás Zagotto, Paulinho Careca e Vitor Azevedo); Partido Liberal (PL) com duas (Creone da Farmácia e Coronel Fabrício); União Brasil com duas (Marcelinho Fávero e Maitan); e PP com uma (Renata Fiório).

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