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‘Psol de Cachoeiro busca pessoas de esquerda para se candidatarem em 2024’

Ex-deputada Brice Bragato participou de encontro no município, estratégico para as articulações do partido

“O Psol de Cachoeiro está na fase de buscar pessoas de esquerda que queiram se filiar para se candidatarem em 2024 – com critérios, evidentemente –, e também buscar entre seus filiados nomes que desejem apresentar candidaturas”. A frase é da ex-deputada estadual Brice Bargato, integrante do diretório estadual do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), que se reuniu com filiados do município do sul do Espírito Santo na última quarta-feira (4). O encontro serviu para formar uma comissão provisória de reorganização do diretório cachoeirense.


Na ocasião, segundo Brice, foram discutidas estratégias de ampliação do número de filiados na cidade – são cerca de 30 atualmente –, com a realização de reuniões regulares, atividades culturais e postagens nas mídias sociais, considerando a relevância de Cachoeiro para as articulações do partido. 

O encontro contou, ainda, com a presença de Gilberto Campos e Ériton Berçaco, também representando a estadual do Psol – os dois, assim como a ex-deputada, fazem parte da Ação Popular Socialista (APS), uma tendência interna do Psol.

Outra militante do Psol que define Cachoeiro como um dos focos principais para ampliação da presença do partido no Estado é a deputada estadual Camila Valadão. Na quinta-feira (5), ela esteve em Cachoeiro para uma audiência pública da Caravana dos Direitos Humanos, projeto da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, a qual preside. Camila, que é outra corrente, Movimento de Esquerda Socialista, aproveitou a viagem para se reunir com pessoas recém-filiadas ao Psol.

“Cachoeiro é uma cidade estratégica, por seu tamanho e importância. Mais do que isso, é uma cidade onde o Psol tem um diretório constituído e onde eu, na campanha como deputada estadual, tive um quantitativo grande de votos, embora não seja daqui, e queremos reverter isso em mais parlamentares”, comentou a deputada, em entrevista ao Século Diário logo após a audiência.

No sul do Estado, a deputada cita ainda Itapemirim como município considerado importante para a composição dos palanques de 2024. Na cidade litorânea, o Psol deverá ficar reforçado com a chegada de militantes ligados ao coletivo União das Esquerdas Sul Capixaba (Uesc). Boa parte das pessoas do grupo têm filiação ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), mas estão de saída por se considerarem pouco apoiados pelas instâncias superiores do PCdoB. A expectativa é de que esse movimento se reverta em candidaturas psolistas.

Disputas para prefeito e vereadores

As decisões sobre candidaturas do Psol no ano que vem terão que ser feitas em diálogo com o partido Rede Sustentabilidade, com o qual compõe uma Federação. Em Itapemirim, a tendência atual é de que a Federação tenha uma candidatura própria para a disputa à Prefeitura. Já em Cachoeiro, ainda não há consenso sobre a estratégia.

Dentro do grupo ligado à Ação Popular Socialista, há preferência por uma candidatura própria, mas o Partido dos Trabalhadores (PT) tenta estabelecer uma possível aliança. Compondo uma Federação com PCdoB e Partido Verde (PV), o PT tem o ex-prefeito Carlos Casteglione como pré-candidato ao cargo máximo do poder executivo municipal no ano que vem.

Indagada sobre o assunto, Camila Valadão reiterou que a decisão sobre candidaturas será decidida junto com a Rede, mas adianta que, em sua visão, o foco deverá ser para os cargos de vereador. “O objetivo do Psol é fomentar, principalmente, candidaturas para o parlamento. A gente tem um objetivo na eleição de 2024 que é ampliar a representatividade nos municípios”, defendeu.

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