O tamanho dos partidos é fundamental para traçar estratégias de alianças para 2014 na disputa proporcional. Nesse sentido, o chamado tripé partidário que elegeu Renato Casagrande ao governo do Estado em 2010, com PT, PMDB e PSB, para garantir o mesmo desempenho, deve permanecer unido no próximo ano.
A discussão sobre a majoritária atrapalha esse projeto, mas se os partidos conseguirem garantir a parceria proporcional, podem conseguir manter a parceria. O tamanho do grupo não garante, porém, a reeleição dos nove deputados estaduais e cinco deputados federais que a coligação conseguiu em 2010 na proporcional.
Isolados os partidos não são atraentes. Na disputa à Assembleia Legislativa, o PMDB, que tem sete deputados estaduais; o PT, que tem cinco, e o PSB, que tem dois, mas tem o peso do governador Renato Casagrande,, não são boas opções para os demais partidos se alinharem.
Mas, juntos, podem conseguir uma grande parcela do plenário da Casa, novamente. É o que deve acontecer no próximo ano, caso os parlamentares do PMDB consigam convencer a presidência do partido a permanecer no grupo do governador Renato Casagrande.
Na disputa federal, a união das siglas pode ganhar mais da metade da bancada, podendo fazer de quatro a cinco deputados federais. Sobrariam então outras quatro vagas para que os demais candidatos de outras coligações possam disputar. Com a profusão de candidaturas de peso na disputa de 2014, o acirramento é inevitável.
A força de uma coligação entre PMDB, PSB e PT, repetindo o trio de 2010, pode fazer com que as demais siglas também se agrupem formando coligações fortes para tentar aumentar a competitividade, em uma disputa que terá uma cadeira a menos no próximo ano.