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Secretários de Cachoeiro deixam cargos para disputar eleições

Roselane de Araújo, Carlinhos Miranda e Ramon Silveira são pré-candidatos a vereador

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Três secretários de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, foram exonerados de seus cargos nesta semana: Roselane de Araújo e Carlinhos Miranda (ambos do PSB) e Ramon Silveira (PSDB). Os três aparecem como pré-candidatos a vereadores nas eleições de outubro deste ano. O prazo de desincompatibilização de cargos públicos venceu no último sábado (6) – para quem participará da disputa proporcional, o prazo é de seis meses antes da votação.

Roselane de Araújo ficou poucos meses como secretária de Desenvolvimento Social. Em janeiro, substituiu Márcia Bezerra (PRD), exonerada após divergências com os planos eleitorais do prefeito Victor Coelho (PSB). Ela também se candidatou a vereadora na eleição de 2020 e conseguiu ficar como suplente.

Carlinhos Miranda, por sua vez, é o único dos três que já ocupou uma cadeira na Câmara de Vereadores, entre 2017 e 2020, quando ainda estava no Partido Democrático Trabalhista (PDT). Após não conseguir se reeleger, passou a assumir cargos na administração municipal. Até os últimos dias, ele era secretário de Agricultura.

Já Ramon Silveira era titular da secretaria de Esporte, Lazer e Qualidade de Vida. Em 2020, disputou uma vaga como vereador, sem sucesso, pelo Podemos. Em fevereiro, ele faltou a um evento em que a sigla lançou a pré-candidatura a prefeito do deputado estadual Allan Ferreira, que rompeu com Victor Coelho em janeiro. Neste ano, Silveira escolheu o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para uma nova tentativa.

Mudanças nas bancadas

Com o fechamento da janela partidária na última sexta-feira (5), as bancadas partidárias na Câmara de Cachoeiro passaram por modificações. O governista Partido Socialista Brasileiro (PSB) ficou com apenas um vereador, Alexandre de Itaoca. Paulinho Careca e Paulo Grola migraram para o Podemos, e somaram-se ao presidente da Câmara, Brás Zagotto.

Se ganhou dois vereadores, o Podemos perdeu outros dois: Delandi Macedo (foi para o PSDB) e Rodrigo Sandi (migrou para o PDT). As duas siglas ficaram o maior número de parlamentares na composição atual. O PSDB, com Delandi, Vandinho da Padaria, Léo Cabeça (vindo do PDT) e Ely Escarpini (migrou do PV). O PDT, com Arildo Boleba, Sando Irmão (migrou do PSD), Diogo Lube (oriundo do PP) e Rodrigo Sandi.

Os outros partidos com representação na Câmara são: Republicanos, com Chupeta e Ary Corrêa (que deixou o recém-criado PRD); o Partido Liberal (PL), com Léo Camargo e Mestre Gelinho (saído do PSDB); e o Novo, que tem um diretório municipal criado desde o final do ano passado, e agora conta com Júnior Correa, que deixou o PL após brigas internas.

Todos os vereadores atuais deverão tentar a reeleição. As duas exceções são os bolsonaristas Júnior Correa, que era o pré-candidato candidato a prefeito favorito na disputa, mas que anunciou que pretende largar a vida política para se tornar padre; e Léo Camargo, que herdou de Correa a pré-candidatura majoritária do PL.

Disputa majoritária

Na disputa majoritária, existe um pré-candidato consolidado e diversos outros nomes no mercado eleitoral. O ex-prefeito Carlos Casteglione (PT) foi anunciado em março como o representante da Federação Brasil da Esperança, formada por Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Verde (PV). A federação formada por Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e Rede Sustentabilidade também declarou apoio a Casteglione.

O ex-prefeito e deputado estadual Theodorico Ferraço (PP) também se colocou como pré-candidato a prefeito após a desistência de Júnior Correa, junto a sua esposa, a ex-deputada federal e ex-prefeita de Itapemirim Norma Ayub (PP). No bloco ferracista tem aparecido também o Novo, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e o setor empresarial.

Outros três pré-candidatos continuam no impasse sobre o acordo que fizeram: os deputados estaduais Allan Ferreira (Podemos) e Bruno Resende (União) e o secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho de Vitória, Diego Libardi (Republicanos). Ferreira e Resende têm bom diálogo com os ferracistas. Libardi foi lançado por Ferraço nas eleições municipais de 2020, mas os dois romperam

No bloco governista, a pré-candidata apontada é da secretária municipal das pastas de Obras e Manutenção e Serviços, Lorena Vasques (PSB). Outra pré-candidata a prefeita, com menos força, é a ex-secretária de Desenvolvimento social, Márcia Bezerra (PRD), que dialoga com o “grupo dos três”. E Léo Camargo (PL), por sua vez, representará o bolsonarismo em Cachoeiro.  


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https://www.seculodiario.com.br/politica/rede-e-psol-confirmam-apoio-a-carlos-casteglione-em-cachoeiro

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