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Segundo turno deve consolidar encolhimento do PSB em nível nacional

Em sua coluna dessa segunda-feira (20), no site do UOL, o jornalista Fernando Rodrigues fala do encolhimento do PSB na eleição majoritária, um paradoxo se comparado ao crescimento de 46% nas eleições de 2010. Para o colunista, o segundo turno vai consolidar o encolhimento do partido no tabuleiro político brasileiro. 
 
Hoje o partido governa cinco Estados, inclusive o Espírito Santo, mas ao fim do processo eleitoral deve manter apenas duas ou três unidades federativas. O partido que vinha sendo cotado para dar sequência ao projeto da esquerda no País, com o esgotamento natural do ciclo d PT, sai achatado das eleições deste ano. 
 
Mas a partir da precipitação do partido que lançou a candidatura de Eduardo Campos, uma série de situações se repetiu nos Estados. No Espírito Santo não foi diferente. Para os meios políticos, o governador Renato Casagrande, que vinha mantendo uma posição de neutralidade, na tentativa de atrair o PT ou o PSDB para seu palanque, anunciou antecipadamente seu apoio à candidatura de Eduardo Campos (PSB), o que prejudicou sua movimentação entre lideranças do Estado.
 
Com a derrota de Marina Silva, o governador Renato Casagrande seguiu a linha de seu grupo dentro do partido e declarou apoio a Aécio Neves, assim como seu adversário, Paulo Hartung (PMDB), o que não cria o contraponto e não fortalece o governador em fim de mandato.
 
Posição diferente teve seu colega de partido na Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que conseguiu uma virada na disputa estadual contra o tucano Cassio Cunha Lima. Mesmo sendo do PSB, Coutinho declarou apoio à reeleição da presidente Dilma, criando assim um espaço para a disputa no segundo turno. 
 
Este encolhimento é mais um desafio que deve levar as lideranças do PSB à reflexão até 2018. O partido, que saiu menor da eleição vai ter que buscar um espaço de discussão para tentar se reerguer politicamente e credenciar às próximas disputas. 
 
Neste sentido, o papel do governador Renato Casagrande, recentemente reconduzido à Secretaria–geral do partido, também passa pela recomposição do capital político do PSB.

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