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Sucessão de Hartung passa por articulação com o PSDB

Qual o caminho que o PSDB irá adotar nas eleições de 2018? Essa pergunta foi o ponto central da conversa mantida na tarde desxa sexta-feira (16), na capital paulista, entre o presidente estadual do PSDB, o vice-governador César Colnago, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, presidente nacional da sigla. 
 
Com os planos de reeleição ativados depois da desistência do apresentador de TV, Luciano Huck, à Presidência da República, e com o lançamento da senadora Rose de Freitas, do seu partido, como candidata ao governo do Estado, Paulo Hartung espera contar com uma aliança com o PSDB como ponto fundamental para conseguir permanecer no cargo. No próprio ninho tucano capixaba, prevalece o entendimento de que o governador tentará a reeleição.
 
Semana passada, a conversa de Alckmin foi com o prefeito de Vila Velha, Max Filho, do grupo denominado “PSDB Autêntico”, que trabalha a possibilidade de sua candidatura ao Palácio Anchieta em 2018, concorrendo com o governador Paulo Hartung.
 
A situação que o governador encontra é um MDB dividido por conta da decisão de Rose de Freitas e, diante da possibilidade de Max Filho ser candidato, sobra para ele uma parte do PSDB, a do vice-governador Cérsar Colnago, que é separada do grupo “Autêntico “ .
 
O cerco se forma, em nível nacional, com as articulações que estão sendo formadas, desfavoráveis a Hartung.
 
 O vice-governador paulista, Márcio França , do mesmo partido do ex-governador Renato Casagrande (PSB), assume o governo em abril com a saída de Geraldo Alckmin para concorrer à Presidência da República.  
 
Como as  articulações políticas locais se encaixam nos projetos dos partidos em nível nacional, o mercado observa uma tendência de o governador vivenciar isolamento na corrida para a reeleição. Mas, tratando-se de Hartung, o cenário sempre pode mudar.

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