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Trabalhadores de segurança pública fazem assembleia por 16% de reposição

Reunião será nesta quarta na Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa da Polícia Militar

A Frente Unificada de Valorização Salarial (FUVS), formada por entidades representativas de segurança pública, realizam nesta quarta-feira (19) mais uma assembleia geral unificada para cobrar do governo do Estado a já reclamada recomposição salarial de 16%. Os trabalhadores reafirmam que a medida foi acordada com o hoje governador Renato Casagrande (PSB), ainda na campanha eleitoral de 2018.

Com a palavra de ordem “Não é por acaso”, os trabalhadores estarão reunidos a partir das 14 horas, na sede da Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e Pensionistas de Militares (Aspomires), em Bento Ferreira. Estão sendo esperadas delegações do interior do Estado.

Segundo integrantes das entidades que formam a FUVS, o governador Renato Casagrande prometeu publicamente elevar o salário da categoria destes servidores públicos entre os cinco melhores do Brasil. “Ao assumir o governo, fechou as portas para o diálogo e após muita luta impôs uma reposição salarial que nada mudou a vergonhosa situação. Pois, até hoje os servidores da segurança pública Espírito Santo possuem os piores salários do país”, reclamam, em nota distribuída nesta segunda-feira (17).

“A categoria enfatiza que investir em segurança pública é também valorizar os profissionais que atuam nesta área, que não se alimentam de viaturas, armamentos e equipamentos”, ressalta a convocação, que é chancelada por várias associações de cabos, soldados e oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e também pelo Sindicato dos Delegados da Polícia Civil.

As entidades mostram, na convocação, dados técnicos sobre a posição privilegiada do Espírito Santo no âmbito do Ministério da Economia que analisam a capacidade de pagamento dos estados, que indicam disponibilidade financeira para conceder a recomposição, considerando os limites de 49% estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal para pagamento de pessoal do executivo estadual. “Atualmente, o governo compromete com pagamento de pessoal do executivo estadual 34,2% da Receita Corrente Líquida”, lembram os servidores da área de segurança pública.

Destacam a arrecadação do ICMS no Estado, que supera o contexto da crise global decorrente da pandemia de Covid 19 e bate recorde sobre recorde. “Em 2021, em média, o Espírito Santo apresentou um acréscimo médio de 28,67% na arrecadação de ICMS em relação ao ano de 2020”.

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