O vereador Vinícius Simões já havia tentado fiscalizar a escola, mas foi impedido pela Secretaria de Educação
O vereador de Vitória Vinícius Simões (Cidadania) precisou acionar a Guarda Municipal, nesta quinta-feira (22), para garantir sua entrada na escola São Vicente de Paulo, no Centro, a mais antiga da rede municipal, para poder exercer a prerrogativa de fiscalizar a estrutura, as condições de trabalho dos professores, servidores em geral e de aprendizagem dos nossos alunos. Ele já havia tentado, mas foi impedido.
Na terça-feira (20), ao tentar fiscalizar escola, Vinícius foi informado que a Secretaria de Educação havia proibido sua entrada. Nesta quinta, ele chamou a Guarda Municipal e conseguiu o objetivo. Vinícius afirma que as condições da escola são “péssimas, insalubres, com fezes de pássaros no ar condicionado, a quadra de esportes extremamente precária, a estrutura das salas também. Enfim, a escola precisa de uma reforma, urgente”.
O vereador, que faz oposição ao prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e marca seu mandato por fiscalizar serviços públicos, comenta que na primeira visita que fez (na terça-feira), quando foi proibido pela prefeitura, recuou. “Não sou de invadir equipamento público, como alguns fazem. Não sou a favor da truculência”, diz, acrescentando que pretende fiscalizar outras escolas do município, sendo a próxima da lista a Aristóbulo Barbosa Leão, em Bento Ferreira.
O vereador explicou que nesta quinta-feira, “com o apoio da guarda municipal, entrei no colégio e andei cada canto da escola, conversei com professores e outros funcionários. Quero agradecer a guarda de Vitória por fazer o prefeito, que é delegado, respeitar a lei e o parlamento”.
Para ele, fica uma pergunta: “Por que não me autorizaram a fiscalizar? O que a prefeitura quer esconder? Alegaram que eu tinha que agendar. Lembro que fiscalização só é fiscalização se não for agendada. Se for agendada é visita institucional”, comenta o vereador.
Ele lembra, também, “que a autorização do vereador fiscalizar qualquer equipamento público, sem aviso prévio, é dada a ele na eleição, no voto. Proibir um vereador a fiscalizar é proibir o povo de fiscalizar”.
O vereador ressalta “o esforço e o trabalho de todos servidores desta escola que é tão simbólica para a nossa cidade por ser a mais antiga escola municipal da cidade”.